A retomada das compras de carne norte-americana pela Coréia do Sul e Japão não preocupa o presidente da Abiec, Marcus Vinicius Pratini de Moraes. Outros fornecedores, como a Austrália, também não representam ameaça. "A Austrália não tem volume de produção, nem tem como aumentar sua produção para atender outros mercados que não sejam seus mercados tradicionais, ou seja, Japão Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong", afirmou.
A retomada das compras de carne norte-americana pela Coréia do Sul e Japão não preocupa o presidente da Abiec, Marcus Vinicius Pratini de Moraes. Segundo ele, os preços da carne americana são muito mais elevados que os do Brasil e, portanto, não são competitivos na maioria dos mercados.
Outros fornecedores, como a Austrália, também não representam ameaça. “A Austrália não tem volume de produção, nem tem como aumentar sua produção para atender outros mercados que não sejam seus mercados tradicionais, ou seja, Japão, Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong”, afirmou.
“Exportamos mais do que Austrália, Argentina e Uruguai juntos. Nosso problema é renda. Nós precisamos acessar 60% do mercado que estamos afastados, ou seja, Estados Unidos, Taiwan, Coréia e Japão, que não compram nossa carne argumentando questões sanitárias, que servem para proteger interesses comerciais”, destacou, dizendo que o desafio é aumentar volume e valor.
Para Pratini, a redução das tarifas de importação é a única forma de ampliar as vendas do produto para a UE. “O problema com a Europa são os tributos. Nós vendemos em torno de 240 mil toneladas por ano. Desse total, apenas 2% entram com impostos de 20%; 32% da carne pagam 98,2% de imposto e dois terços (66%) pagam 176,7% de imposto. É isso que impede o crescimento de nossas exportações”, afirmou. A notícia é do Estadão/Agronegócios.