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Pratini: sanidade precisa de R$ 180 mi a R$ 220 mi/ano

O Brasil já perdeu US$ 2 bilhões desde 2004 com os embargos às carnes suína, bovina e de frango. Metade do valor se refere a 2006, segundo o presidente da Abiec, Marcus Vinícius Pratini de Moraes. Além de representar menos exportação, os embargos geram um excedente no mercado interno e derrubam os preços para o criador, como vem ocorrendo especificamente em Santa Catarina. Desde o início do embargo russo, em 12 de dezembro, o preço base do suíno caiu de R$ 2 para R$ 1,20.

Para o presidente da Abiec, uma das causas dos embargos tem origem na redução dos investimentos em vigilância sanitária. As verbas do Mapa, foram contingenciadas e os investimentos em sanidade foram de R$ 40 milhões no ano passado e, neste ano, apenas R$ 16 milhões até o momento.

Para Pratini o valor necessário varia entre R$ 180 milhões e R$ 220 milhões por ano para se ter um controle efetivo do rebanho nacional e evitar proliferação de doenças. “Não é um valor alto, pois o prejuízo com os embargos chega a até 50 vezes o que o governo tem investido no setor”, argumentou. A reportagem é de Darci Debona, para o Diário Catarinense.

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