O prazo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para atualização do banco de dados do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov) está se esgotando. Pecuaristas e frigoríficos brasileiros têm até o próximo dia 10 para comunicar às certificadoras as informações referentes à movimentação de animais, incluindo comercialização, transferência, morte, abate ou sacrifício.
De acordo com o diretor da Farsul, Fernando Adauto, aqueles que não cumprirem as normas terão de se recadastrar junto às certificadoras. “É uma tentativa de melhorar o banco de dados onde há muitas discrepâncias”, afirmou.
A defasagem de dados em relação à realidade nas propriedades não é exceção e foi gerada pela falta de baixa dos animais pelas indústrias e ainda pela ausência de comunicação de venda pelos produtores às certificadoras.
Já as certificadoras deverão auditar 5% das propriedades e emitir um extrato atualizado do Banco Nacional de Dados (BND) e encaminhar à Coordenação do Sisbov, no dia 10 de julho, a relação de proprietários e propriedades que não atenderem estas exigências. O controle será feito pelas Inspetorias Veterinárias.
Representantes da cadeia produtiva da carne e empresários da área de rastreabilidade estão se reunindo semanalmente com o objetivo de estabelecer ações conjuntas para atender a auditoria da União Européia que chega ao Brasil em agosto. A intenção é evitar riscos à restrição das vendas.
Fonte:Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint
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Vai dar tempo?
Os clientes estão recebendo esta semana correspondências das certificadoras para fazer o inventário dos animais vivos.
Estas correspondências vão para o endereço residencial destes clientes e grande parte deles está longe da fazenda e dos certificados para fazer tal levantamento; temos muitos clientes de outros estados com fazenda em vários municipios de Goiás e estou percebendo que muita coisa não será feita até o dia 10.
Esta é a minha preocupação: até hoje apenas 3% dos clientes se manifestaram que receberam a correspondência e trouxeram no escritório para fazermos o inventário para eles. Acham difícil conferir tanto número.
Vamos esperar para ver o que vai acontecer depois do dia 10.
Luiz Elias