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5 de abril de 2016
Mercado físico do boi gordo –04-04-2016
5 de abril de 2016

Preço da arroba do boi gordo fechou mês em alta no MT

Voltando para ficar?: A última semana de março/16 trouxe boas-novas para os pecuaristas mato-grossenses. O preço da arroba do boi gordo, que havia iniciado o mês em queda, pressionado por parte dos frigoríficos, que indicavam margens apertadas e dificuldades no escoamento da carne bovina no varejo, fechou o mês em alta. A média semanal da arroba do boi gordo ficou em R$ 132,41 em Mato Grosso, conferindo assim aumento de 1,65% em relação à semana passada. Tal valorização se deu principalmente devido à redução na oferta, fato que consequentemente gerou uma queda na escala de abate. Dessa maneira, percebe-se que os preços atuais se sustentam muito mais na oferta reduzida, do que em uma demanda aquecida, já que o consumo interno caminha mal devido à conjuntura vivida atualmente no país, e assim o questionamento se essa alta que vem ocorrendo é sustentável fica cada vez mais válido.

– As arrobas do boi gordo e da vaca gorda registraram valorização de 1,65% e 1,31%, respectivamente, ficando assim cotadas a R$ 132,41 e R$ 125,23 na média semanal.

– A escala de abate dos frigoríficos do Estado registrou queda de 1,12 dia na comparação semanal, estabelecendo-se assim em 5,52 dias. A pressão veio devido à redução na oferta de boiadas.

–  O equivalente físico (EF) foi o único dos equivalentes que registrou alta, a variação foi de 0,28%, com média semanal de R$ 125,10/@. A leve valorização no preço da carne no atacado contribuiu para este aumento.

– A relação de troca boi/bezerro registrou leve acréscimo, ficando em 1,71.

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ENGORDA CARA: Desde janeiro/15, a relação de troca entre o boi gordo e o boi magro vem apresentando quedas. Em março/16 a história não foi diferente, com o preço da arroba do boi gordo se mantendo praticamente estável e o preço do boi magro valorizando-se 2,6%, a relação de troca caiu para 1,24, menor número desde junho/15. Dito isso, atenta-se para o fato de que o pecuarista que realiza apenas a engorda tem visto a situação ficar mais nebulosa nos últimos 15 meses, já que com a venda de um boi gordo em março/15 ele conseguia comprar 1,24 boi magro, a título comparativo, a média histórica é de 1,35. Desta forma, vislumbra-se que o cenário está mais delicado do ponto de vista da lucratividade do que nos últimos anos, no entanto, a realização de um bom compilado de gestão “dentro da porteira” com um eficiente gerenciamento das contas podem garantir um ano menos nebuloso para os pecuaristas que realizam engorda no Estado.

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Observações:

8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.

9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.

10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.

11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.

12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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