O aumento do preço das áreas de lavouras e de pastagens ultrapassou a marca dos 10% ao ano, entre 2000 a 2006. As terras de pastagens (10,6%) se valorizaram um pouco mais que as de lavouras (10,2%). O comportamento dos preços de terra agrícola no Brasil foi pesquisado pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base no FGVDados, banco de dados da Fundação Getúlio Vargas. Foram consultados também o Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo (IEA) e o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral).
O aumento do preço das áreas de lavouras e de pastagens ultrapassou a marca dos 10% ao ano, entre 2000 a 2006. As terras de pastagens (10,6%) se valorizaram um pouco mais que as de lavouras (10,2%). O comportamento dos preços de terra agrícola no Brasil foi pesquisado pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com base no FGVDados, banco de dados da Fundação Getúlio Vargas. Foram consultados também o Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo (IEA) e o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral).
O comportamento das terras de pastagens reflete uma dupla pressão. “Os preços das pastagens sofreram aumentos devido à valorização das atividades pecuárias e a substituição de terras de pastagens por outras atividades, como cana-de-açúcar e soja”, argumentou o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques
Outros fatores têm o efeito de atenuar a pressão sobre o preço da terra, um dos mais relevantes é a produtividade. “No Brasil, a produtividade tem aumentado a taxas elevadas e isso provoca o incremento da produção de grãos e carnes sem aumentos expressivos de área”, destacou o coordenador.
O indicador utilizado para deflacionar o preço da terra é o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da FGV.
A pesquisa elaborada pela AGE analisa o preço da terra desde 1977, indica os preços de vendas de terras e de arrendamentos no Brasil e a valorização de terras na Amazônia. Compara, também, os preços da terra entre o Brasil e os Estados Unidos.
Gráfico 1. Evolução do preço de venda de terra de pastagens e lavouras
0 Comments
Bela reportagem…agora precisamos aprender a computar esta valorização dentro da análise de viabilidade de um projeto agrícola/pecuário a longo prazo.
Na região oeste da Bahia, posso afirmar que esta valorização chega a atingir de 400% a 1000% nos últimos 10 anos, considerando negócios realizados nos anos de 1998 e 2007.
Levando em consideração que o valor da terra está ligado a rentabilidade que ela pode proporcionar ao novo proprietário, a melhor forma de valorizar uma propriedade é fazer ela produzir, e produzir muito, com sustentabilidade…
Boa semana a todos.
Uma estrada, se for asfaltada melhor, uma ponte ,um armazem recebedor de grãos, uma escola, um vizinho importante que acaba de chegar, uma Votorantin por exemplo, tudo isto e muito mais são responsáveis pela valorização de uma propriedade, menos produtividade.
A produtividade, que nem sempre vem acompanhada da lucratividade, faz questão de estar sempre acompanhada de um bom produtor, e o bom produtor que faz esta terra produzir com a tão falada sustentabilidade, não quer nem ouvir falar em preço de terra, muito menos em valorização, primeiro porque não vai vender a terra e depois porque atrás desta conversinha vem sempre o aumento do ITR, CNA e outros.
Eu tenho um amigo que na ultima valorização de terra, quase quebrou, colocou na cabeça que o seu patrimonio(detesto esta palavra) aumentou, comprou uma casa na cidade prá agradar a mulher, trocou a caminhonete e o trator, fez uma entrada na fazenda parecendo entrada de clube, que pelo novo valor merecia, enfim, tudo mudou, menos a terra que continuou a mesma, só um pouco mais cansada.