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Preço do boi gordo encerra a semana com estabilidade na maioria da regiões

O mercado pecuário encerrou a semana com estabilidade na maior parte das regiões brasileiras. Nesta sexta-feira (6/6), das 32 praças pecuárias analisadas pela Scot Consultoria, apenas cinco apresentaram aumento nas cotações do boi gordo: Belo Horizonte, norte de Minas Gerais, oeste do Rio Grande do Sul, Marabá (PA) e Redenção (PA). Todas as demais não tiveram variações de preços.

Nas praças pecuárias de Araçatuba e Barretos, referências para o Estado de São Paulo, a combinação entre a menor disponibilidade de boiadas e a melhora no escoamento de carne resultou em três reajustes positivos para o boi gordo e dois para a vaca e a novilha gorda ao longo da semana. Com isso, na sexta-feira, o mercado fechou com as cotações estáveis para todas as categorias. No caso do boi gordo, a cotação é de R$ 310 a arroba para pagamento a prazo.

No entanto, o viés para a próxima semana é de preços firmes, e novas altas não estão descartadas. As escalas de abate atendiam, em média, a seis dias, informa a Scot.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), acreditando em novas altas, pecuaristas, especialmente de São Paulo, têm preferido aguardar. Já compradores estão interessados, mas demonstram cautela na concessão de novos reajustes.

A reação do preço dos animais para abate incentiva a reposição. Levantamentos do Cepea junto a leiloeiras e pecuaristas mostram que a demanda se reaqueceu nos últimos dias. “Tem estado boa a liquidez para bezerro. Já para boi magro, a oferta anda baixa, o que limita os negócios. Os preços estão firmes, com algumas altas”, destaca o Centro de Estudos.

Para os confinamentos, o boi magro é o principal insumo e seu preço avançou fortemente desde meados do segundo semestre de 2024, acompanhando o boi gordo. Conforme cálculos do Cepea em parceria com a DSM-Tortuga, os custos dos confinamentos aumentaram 45,9% de setembro do ano passado até abril. No mesmo período, o custo do boi magro aumentou 51,7% enquanto a dieta, 34,5% – média de 11 Estados, em confinamentos com nível tecnológico básico.

Fonte: Globo Rural.

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