O preço do milho no mercado físico brasileiro fechou a semana com uma alta acumulada de 8%, maior ganho semanal desde meados de janeiro, valorizando-se mesmo em um período de colheita intensa, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP).
“Com baixos estoques e temendo encarar novamente um cenário difícil como o verificado no primeiro semestre, compradores voltaram ao mercado. A oferta, no entanto, ainda está limitada, visto que muitos produtores estão retraídos”, destacou o Cepea, em relatório semanal.
Segundo a pesquisa, os negócios realizados seguem pontuais, ocorrendo de acordo com a necessidade dos compradores, que acabam aceitando a pressão de alta das cotações.
O indicador Esalq/BM&FBovespa, usado como referência do mercado e das operações em bolsa, fechou esta sexta-feira em R$ 47,39 por saca, alta acumulada de 8,05% na semana.
As cotações já começam a se aproximar da máxima nominal histórica, de 53,91 reais por saca, registrada em 2 de junho, quando a colheita da segunda safra de milho do país ainda estava começando e não havia chegado com força ao mercado.
Fonte: Reuters, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.