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Preços das commodities vão resistir à freada chinesa, diz Roberto Rodrigues

A desaceleração da economia chinesa não deverá afetar as importações de alimentos do país asiático nem os preços das commodities agrícolas, afirmou o ex-ministro do Agricultura Roberto Rodrigues. A avaliação vai ao encontro das indicações feitas na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

A desaceleração da economia chinesa não deverá afetar as importações de alimentos do país asiático nem os preços das commodities agrícolas, afirmou o ex-ministro do Agricultura Roberto Rodrigues. A avaliação vai ao encontro das indicações feitas na semana passada pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

“Por enquanto, não significa redução das importações de alimentos, mas apenas de produtos de maior valor agregado”, disse Rodrigues. Segundo ele, o mercado interno chinês só reduziria sua demanda por alimentos se o ritmo da desaceleração da economia do país fosse “acentuada” para além da meta – de 7,5% em 2012 – anunciada pelo governo da China no início deste mês. Também por isso, explica Rodrigues, os preços agrícolas não devem sofrer influência da decisão chinesa.

Se o ritmo chinês não implicar em preços menores, a crise que afeta os países desenvolvidos traz incertezas, segundo Rodrigues. “A crise não afetou de maneira profunda, mas pode ser um fator de pressão sobre os preços”, pondera. Mesmo neste cenário, o movimento de valorização do dólar manteria a rentabilidade do produtor rural, explicou o ex-ministro.

Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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