O Brasil promete quebrar o recorde da última safra de grãos, os agricultores têm investido pesado para aumentar a área plantada com grãos (que já supera 70% da área total cultivada), mas o somatório de esforços ainda será insuficiente para conter a alta do preço dos alimentos. Os principais grãos terão maior área plantada neste ano. A previsão para a área de milho gira em torno de 15,3 milhões de hectares no país, 3% a mais que na safra passada. Na mesma base de comparação, segundo números do IBGE, a área plantada de soja deverá expandir 2,8% e atingir 21,1 milhões de hectares.
Os agricultores têm investido pesado para aumentar a área plantada com grãos (que já supera 70% da área total cultivada), mas o somatório de esforços ainda será insuficiente para conter a alta do preço dos alimentos. A previsão para a área de milho gira em torno de 15,3 milhões de hectares no país, 3% a mais que na safra passada. Na mesma base de comparação, segundo números do IBGE, a área plantada de soja deverá expandir 2,8% e atingir 21,1 milhões de hectares.
Nem o aumento de área e nem a safra recorde de grãos neste ano deve segurar a disparada dos preços dos alimentos. A demanda acelerada e a queda mundial dos estoques ajudam os valores das commodities a permanecerem nas alturas pelo menos no médio prazo.
Notícia de Frederico Damato, do jornal O Tempo/MG, informou que a alta de preços tem relação com o maior consumo mundial, desde final de 2006. Naquela período, os preços estavam em baixa e o produtor não tinha estímulos para aumentar a produção. Já a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) associa a alta dos alimentos ao maior consumo dos países asiáticos, sobretudo os emergentes.