Mercados Futuros – 16/08/07
16 de agosto de 2007
Queda na cotação fez mercado travar em algumas regiões
20 de agosto de 2007

Pressão continua, com muita incerteza e especulação

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista recuo R$ 0,08, sendo cotado a R$ 64,85/@. Já o indicador a prazo sofreu menor variação, -R$ 0,02, cotado a R$ 65,77/@. Na BM&F, mais um dia de baixa. O primeiro vencimento, agosto/07, fechou a R$ 62,59/@ (-R$ 0,70), setembro/07 foi o vencimento que apresentou maior variação, -R$ 1,16, fechando a R$ 61,61/@ e outubro/07 teve queda de R$ 0,96, fechando a R$ 61,35/@. Com o início do abate de animais de cocho, os frigoríficos aumentaram a pressão baixista, porém, as escalas não alongaram tanto e a oferta não teve um aumento excessivo que justifique tal baixa, o momento é de muita incerteza.

O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista recuo R$ 0,08, sendo cotado a R$ 64,85/@. Já o indicador a prazo sofreu menor variação, -R$ 0,02, cotado a R$ 65,77/@. Na BM&F, mais um dia de baixa. O primeiro vencimento, agosto/07, fechou a R$ 62,59/@ com variação negativa de R$ 0,70, com 3.758 contratos negociados e 10.620 contratos em aberto. Setembro/07 foi o vencimento que apresentou maior variação, -R$ 1,16, fechando a R$ 61,61/@. Outubro/07 chama a atenção pelo grande número de contratos negociados nesta quinta-feira, 5.357 e 29.165 contratos em aberto. Os contratos para este vencimento tiveram queda de R$ 0,96, fechando a R$ 61,35/@.

Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 16/08/07


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x contratos futuros para agosto/07


Segundo o Infomoney, a quinta-feira foi de mais volatilidade e perdas nos principais mercados mundiais, porém, no Brasil o clima foi ainda mais tenso do que na média dos demais. O dólar valorizou com rumores de que a crise teria atingido fundos de investimentos domésticos.

O Banco Central, frente a forte valorização da moeda norte-americana, pelo terceiro dia consecutivo, se absteve de intervenções no mercado e não realizou leilão de compra de dólares à vista.

No mercado físico a quinta-feira terminou com preços estáveis na maioria das regiões, apesar do recuo que ocorreu em todas as praças paulistas levantadas. Nos frigoríficos de São Paulo preço é de R$ 63,00/@, em Três Lagoas/MS (R$ 60,00/@) foi registrado queda de R$ 1,00 na cotação. Com o início do abate de animais de cocho, os frigoríficos aumentaram a pressão baixista nada tentativa de conter alta que vinha ocorrendo nos últimos meses. Porém segundo informantes de mercado do BeefPoint em SP e MS, as escalas não alongaram tanto (seguem em torno de 5 dias) e a oferta não teve um aumento excessivo que justifique tal baixa, o momento é de muita incerteza.

Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 16/08/2007


Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.

No atacado da carne bovina, o traseiro (R$ 4,80) e o dianteiro (R$ 2,80), continuam inalterados, a ponta de agulha teve queda de R$ 0,10, sendo cotada a R$ 2,60. O equivalente físico caiu para R$ 56,01/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x equivalente físico


Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 452,52/cabeça, alta de R$ 0,60. Com a redução no valor do indicador de boi gordo a relação de troca caiu para 1:2,36.

José Luiz Martins Costa Kessler, de Pelotas/RS, comenta, “em encontros com outros produtores do RS, tenho verificado que o terneiro pode chegar até R$ 3,00/kg vivo para animais com até 150 Kg. Terneiros com 200 kg o mercado paga em média R$ 2,50/kg, podendo chegar, dependendo da raça, uniformidade e qualidade ao máximo de 2,70/Kg”.

André Camargo, Equipe BeefPoint

Como está o mercado do boi gordo e reposição de sua região, em relação a preços, oferta e demanda e número de negócios efetivados?

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0 Comments

  1. Marcos Francisco Peres disse:

    Essa queda de preço, se é que houve, pois o preço que os frigoríficos divulgam para a imprensa é um e o preço que se consegue negociando é outro, é mais uma jogada de mercado do frigorífico.

    Todos sabemos que o mercado é pouco ofertado e a tendência é de alta, portanto nós pecuaristas não devemos nos apavorar e entregar nossa mercadoria a baixos preços. Outra jogada é o mercado futuro pois em 20 anos de pecuária nunca vi o preço de outubro ser menor que o de agosto.