“Mesmo com a quantidade de animais ofertados ainda sendo significativa, a derrocada nos preços do boi gordo vai perdendo força”, afirmaram os analistas da consultoria Agrifatto nesta quarta-feira (12/6), em nota. Os frigoríficos ainda conseguem manter programações de abate confortáveis, mas em patamar estável.
Na avaliação da Scot Consultoria, o preço bruto do boi gordo permanece cotado a R$ 217 por arroba a prazo, sem variação no comparativo diário.
Na terça-feira (11/6), o indicador do boi gordo Cepea/B3 chegou a mostrar um pequeno avanço para a cotação, de 0,09%, a R$ 216 por arroba no valor livre de impostos de Funrural. No acumulado do ano, porém, o índice marca queda de 15,46%.
“Com o avanço do período seco, os pecuaristas continuam sendo pressionados, devido à perda de capacidade de manter o gado nas pastagens, o que aumenta a oferta de bovinos que chegam à indústria”, afirmou a Scot.
No mercado interno de carnes, a Agrifatto destaca que os preços da proteína bovina reagiram no varejo em maio e avançaram 0,70%, citando dados Instituto de Economia Agrícola (IEA).
Em média a carne bovina foi comercializada por R$ 40,69 por quilo, com a primeira recuperação dos preços desde fevereiro deste ano. A carne suína avançou 1% e o frango limpo recuou 1,70% no mesmo período, de acordo com o levantamento.
“Por estar em níveis competitivos frente às demais proteínas animais, a carne bovina ganhou força para se valorizar”, ressaltou a Agrifatto.
Fonte: Globo Rural.