Na seção Estatística, são publicados gráficos elaborados pela Equipe BeefPoint com valores dos principais indicadores da pecuária de corte. Acreditamos que acompanhando e analisando esses dados é mais fácil entender de maneira abrangente o mercado do boi e os acontecimentos que influenciam a cadeia produtiva da carne bovina. Através dos gráficos publicados será possível observar a evolução dos preços do boi gordo e da reposição (indicador Esalq/BM&F), das exportações de carne, abates (IBGE e SIF), entre outros índices que mostram como anda a pecuária de corte nacional e o que podemos esperar para o futuro.
Gráfico 1. Rebanho bovino mundial e brasileiro (os dados de 2007 são preliminares e os dados de 2008 são previsões) em mil cabeças
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Não acredito no crescimento do nosso rebenho.
Prezado Murilo,
Concordo contigo, mas gostaria muito que fosse verdade.
Aqui no Pará, enquanto alardeiam que nosso rebanho é de 20 milhões de cabeças, a ADEPARÁ, agência de defesa agropecuária, atinge 97% de vacinação de um rebanho cadastrado de 17,5 milhões, o IBGE acaba de fechar a estimativa do último levantamento com 12,8 milhões de cabeças. De todos os números, melhor é acreditar naquilo que estamos vendo. Nunca antes na história deste País, em pleno auge da safra não tem boi para o abate. Apesar do valor da arroba neste Estado ter aumentado mais de 48% nos últimos 12 meses, as indústrias estão operando com 52% de capacidade ociosa. Não vejo a médio e longo prazos nenhum beneficiário desses números aparentemente irreais.
Já passou da hora de planejarmos nossa atividade de modo que pecuaristas, industriais, atacadistas, varejistas, exportadores e, principalmente, os consumidores possam melhor usufruir desta importante cadeia produtiva da carne brasileira.
Então o que está acontecendo? Onde está o boi gordo e o bezerro de reposição?
Falar de aumento de rebanho com o abate recorde de matrizes em 2006/2007, ou esses gringos estão de gozação ou as matrizes que restaram só vão parir gêmeos!