A produção da indústria de alimentação animal no Brasil registrou incremento da ordem de 10% no primeiro semestre de 2010 em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2010, foram produzidas mais de 30 milhões de toneladas de rações, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). O Sindirações prevê o fechamento do ano com produção total de 60,4 milhões de toneladas de ração e 2,0 milhões de toneladas de sal mineral.
A produção da indústria de alimentação animal no Brasil registrou incremento da ordem de 10% no primeiro semestre de 2010 em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2010, foram produzidas mais de 30 milhões de toneladas de rações, de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). O Sindirações prevê o fechamento do ano com produção total de 60,4 milhões de toneladas de ração e 2,0 milhões de toneladas de sal mineral.
Durante o semestre, apesar do preço competitivo do milho, os produtores voltaram a desfrutar do uso da tecnologia nutricional (pré-misturas de vitaminas e outros aditivos, núcleos e suplementos). De acordo com o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani, esse crescimento deve ser observado com cautela, pois significa a recuperação do consumo que sofreu forte recuo no mesmo período do ano passado por conta dos efeitos da crise financeira internacional. Apesar da economia doméstica estar perdendo vigor no início do segundo semestre, o executivo ainda acredita alcançar a quantidade estimada para o ano por conta da sazonalidade da demanda específica do setor.
O setor de alimentação animal para bovinos de corte apenas compensou em parte as perdas acumuladas e produziu 1,2 milhões de toneladas. A oferta de boi gordo seguiu reduzida e no primeiro semestre apesar da arroba valorizar 10%, a alta de 20% no preço do bezerro piorou a relação de troca, alimentando assim o impasse nas negociações entre criadores e confinadores e os frigoríficos.
A produção de ração para bovinocultura leiteira também compensou em parte as perdas acumuladas, registrando volume de 2,4 milhões de toneladas. Os primeiros quatro meses do ano foram caracterizados pelo preço do leite em alta. A tendência de recuperação sustentada, todavia, ainda não convenceu, pois apesar da época de entressafra os preços recuaram com a maior captação de leite, queda nas exportações, estoques generosos e importações de lácteos da Argentina e Uruguai.
As informações são do Sindirações, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.