Os produtores australianos de bovinos estão tentando reconstruir seus rebanhos, apesar das prolongadas condições de seca enfrentadas em algumas regiões. O abate de fêmeas nos primeiros quatro meses do ano caiu 6% com relação a 2003, com queda em todos os estados, exceto Queensland e Austrália Ocidental.
A queda de 22% no abate de fêmeas em New South Wales foi provavelmente acentuada pelo aumento no fluxo de vacas do sul para Queensland destinadas ao abate. Isso explica o aumento de 4% no abate de vacas em Queensland, apesar da melhora na estação no norte do país, comparado com 2003.
Entretanto, a atual seca parece estar freando o declínio na saída de bovinos (abate e exportação de gado vivo), caindo 6% em abril, comparado com a previsão de queda de 11% para 2004 como um todo. Muito deste declínio ocorreu em bovinos vivos exportados (queda de 38%), com o abate de adultos caindo somente 2,4%. Isso reflete o fortalecimento do comércio de carnes com relação à exportação de animais vivos até agora neste ano.
O maior incentivo para produção de carne bovina de qualidade para o Japão e Coréia, juntamente com a piora climática, levou a um aumento de 1,5% no abate de bovinos machos em abril deste ano com relação ao ano anterior. A competição entre Queensland e New South Wales ficou evidente com a queda de 15,5% nos abates de New South Wales e com o aumento de 10% nos abates de Queensland.
O peso das carcaças aumentou 13 quilos em média com relação ao ano anterior, para 262 quilos por cabeça, levando a um aumento de 2% na produção.
Fonte: Meat and Livestock Australia, adaptado por Equipe BeefPoint