Lideranças catarinenses recomendam cautela aos produtores em relação à possibilidade de ampliar as exportações de carnes, em virtude da ocorrência da doença da “vaca louca” nos Estados Unidos.
Apesar de cerca de 30 países terem suspendido a importação de carne norte-americana, o vice-presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, disse que somente em 60 dias a situação estará mais clara. Ele avalia que, se os EUA conseguirem controlar a doença, retomarão os mercados. Caso contrário, poderão abrir um espaço para o Brasil.
O secretário-geral da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina, Enori Barbieri, não acredita que os norte-americanos perderão tanto mercado como tem sido anunciado. Ele afirmou que o poder comercial dos EUA é muito forte e isto deve influenciar para evitar imposições de barreiras sanitárias.
Além disso, Barbieri afirmou que o Brasil não tem produção suficiente para suprir o mercado de exportação que seria aberto com um impedimento norte-americano.
Para ele, o País deveria aproveitar o momento e divulgar as qualidades da carne brasileira, tanto bovina quanto suína e avícola. O secretário também ressaltou a necessidade de colocar adidos agrícolas nas embaixadas para buscar novos mercados. “Primeiro, não temos estrutura para suprir a demanda e segundo não temos departamento comercial nas embaixadas”.
Fonte: Diário Catarinense (por Darci Debona), adaptado por Equipe BeefPoint
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O colega esta cheio de razões, só não colocou a situação onde o produtor esperto americano e com o dinheiro do Bush, venda toneladas de carne aos nossos queridos e amigos frigoríficos a preço de banana e estes por motivos que eles mais adoram , preço barato, descarreguem esta mercadoria por aqui.
Fiquem espertos, já vimos esta transações antes, lembram da carne russa estocadas aos montes aqui para o nosso povo.