Os produtores rurais do Brasil não acreditam na possibilidade de o governo paraguaio sancionar a lei aprovada pelos deputados, proibindo que brasileiros mantenham propriedades rurais numa distância inferior a 50 quilômetros da linha divisória entre os dois países. Eles acham que, se isso ocorrer de fato, o próprio Paraguai é que sofrerá as conseqüências, com a fuga de investimentos que vêm sendo realizados por brasileiros.
O presidente do Sindicato Rural de Sete Quedas, Daniel de Souza, disse que a economia no lado paraguaio da fronteira é movimentada pelos produtores rurais brasileiros e que não adianta os paraguaios quererem prejudicar os brasileiros que possuem propriedades no país.
O diretor-executivo do Sindicato Rural de Ponta Porã, Ronei Fuchs, disse que “se eles colocarem em vigor uma lei deste tipo, vão ser enormemente prejudicados”. Para Fuchs, a produção agropecuária do Paraguai na região de fronteira é feita não somente por brasileiros, mas por portugueses, espanhóis, americanos e outros estrangeiros. Mas para investir, diz ele, tanto os produtores como empresas precisam adquirir confiança no país e no Governo.
Segundo o Consulado do Brasil no Paraguai, atualmente cerca de seis mil brasileiros vivem no país. A maioria reside em cidades que fazem fronteira com cidades sul-matogrossenses, como Pedro Juan Caballero com Ponta Porã, Bella Vista com Bela Vista e Capitán Bado com Coronel Sapucaia.
Fonte: Correio do Estado/MS (por Edílson José Alves), adaptado por Equipe BeefPoint
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Creo que TODOS vamos a perder. Paraguay necesita de inversiones sanas y desarrollistas. Tambien hay que respetar a los 6000 brasileros, creo que son mas, que han decidido invertir y ganar dinero en este pais.
Seamos cautelosos tanto a nivel politico, sanitario y personal.
Muito obrigado y hasta la proxima