O Centro de Avaliação e Comercialização de Touros (CAT), programa que prevê o fornecimento de touros de qualidade para abastecer o mercado, será expandido na edição de 2003. De acordo com o proprietário da Chalet Agropecuária, uma das organizadoras do projeto, Luiz Eduardo Batalha, a partir do próximo ano, além das análises que já são feitas anualmente na fazenda da Chalet em Uberlândia, elas também serão realizadas na Bahia, Mato Grosso do Sul e, ainda em definição, Paraná ou Rio Grande do Sul.
“A idéia é democratizar ainda mais o programa e distribuir geograficamente as regiões”, afirma Batalha. Neste ano foram analisados 748 animais, mas o número de inscrições chegou a 1.000.
O CAT é um programa que analisa 11 características diferentes de touros jovens, de qualquer raça, em 2002 foram 11 raças participando da avaliação, que depois de 60 dias são classificados. Os melhores de cada raça são vendidos em um leilão.
“Cerca de 60% dos touros jovens desse ano serão leiloados. O custo/benefício para o produtor que participa do programa é muito grande”, diz. Cada produtor investe R$ 590 por animal inscrito no CAT, que entra na fazenda aos seis meses. No momento do leilão, o produtor consegue um preço médio superior a R$ 1,5 mil por animal, que ainda pode ser contratado pela central de inseminação artificial Lagoa da Serra, outra idealizadora do projeto. Desde o início do programa em 2000 a central já contratou 31 touros, que produziram mais de 42 mil doses e proporcionaram vendas de R$ 2 milhões.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Alexandre Inacio), adaptado por Equipe BeefPoint