Projeto novilho precoce quer mais recursos do FCO

A Câmara Setorial de Pecuária e Agricultura se reúne nos próximos dias para elaborar proposta de alteração do teto de financiamento do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para projetos de novilho precoce. A reivindicação será submetida ao Conselho de Desenvolvimento do Estado de Goiás (CDE), órgão encarregado de apreciar as cartas-consulta do FCO e que tem como representante do setor público agrícola, o superintendente-executivo da Secretaria da Agricultura, Fábio Soares.

De acordo com Fábio Soares, o pleito ao CDE é uma recomendação do próprio Secretário da Agricultura, José Mário Schreiner, que ouviu dos pecuaristas diversas críticas ao limite de crédito para o novilho precoce. Segundo o superintendente-executivo da Secretaria da Agricultura, o teto vigente é de apenas R$ 600 mil, sem distinção para pessoa física ou jurídica. “Mesmo para outros segmentos do setor agropecuário, como o de soja, o limite é de R$ 2,28 milhões”, diz Fábio Soares, argumentando que os projetos para produção de novilho precoce também demandam investimentos elevados.

Conforme Fábio Soares, a elevação dos recursos para projetos de novilho precoce se justifica ainda mais no momento atual, no qual o País busca ampliar suas exportações, sendo o segmento de carnes um dos que apresentam melhor performance. No ano passado, o país exportou R$ 1 bilhão em carne bovina, R$ 1,35 bilhão em frangos e R$ 350 milhões em suínos.

“Esse desempenho já conferiu ao Brasil o status de segundo maior exportador mundial de frango e o terceiro de carne bovina, devendo tornar-se, em três anos, o maior produtor mundial de carne”, menciona animado o superintendente-executivo da Secretaria da Agricultura. “Como a nossa grande fronteira agropecuária está no Centro-Oeste, nada mais natural que o FCO priorize projetos como o do novilho precoce para a concessão de créditos”, diz Fábio Soares.

Fonte: O Popular/ GO, adaptado por Equipe BeefPoint