Começa a se desenhar no Governo a intenção de fornecer maiores incentivos aos pequenos e médios frigoríficos brasileiros. Uma solução costurada nos bastidores aponta para a fusão desses frigoríficos em um ou dois grupos que concorreriam com JBS, Marfrig e Brasil Foods. Gostaríamos de saber a opinião da Comunidade BeefPoint a respeito desse assunto de suma importância para todos do setor.
Começa a se desenhar no Governo a intenção de fornecer maiores incentivos aos pequenos e médios frigoríficos brasileiros. Uma solução costurada nos bastidores aponta para a fusão desses frigoríficos em um ou dois grupos que concorreriam com JBS, Marfrig e Brasil Foods.
A ação do governo também obrigaria as empresas a profissionalizar sua gestão. Antes resistentes a ceder o controle de suas empresas, todos os industriais se mostram favoráveis à união patrocinada pelo governo.
Qual a sua opinião sobre a necessidade do BNDES auxiliar pequenos e médios frigoríficos?
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Competição é sempre saudável para o mercado.
Será muito bom para o mercado em geral ,do produtor ao consumidor .O fortalecimento da concorrência é necessário pois hoje há uma grande concentração de abates em poucas empresas ,o mercado está muito próximo da dependência e manipulações .
“Os Novos Pequenos e Médios”
Muito se discute sobre a realidade da Indústria Frigorífica Bovina e seus principais problemas. Traçando uma analogia dos últimos 30 anos, podemos dizer que a evolução industrial teve alguns avanços sem dúvidas, porém os pequenos e médios não tiveram acesso a novas tecnologias.
Houve sim uma grande evolução nas exportações de carne bovina, onde por um lado, poucos Grupos tiveram acesso a grandes volumes de créditos a baixo custo, crescendo exponencialmente, e por outro lado os abatedouros municipais e tantos outros clandestinos abastecendo as localidades com carne de sanidade “duvidosa”. Nesse cenário estão espremidos a grande maioria de Frigoríficos pequenos e médios que possuem Serviço de Inspeção Federal (S.I.F.), onde fatalmente os custos de operação se assemelham aos grandes exportadores, porém disputam com os clandestinos a venda da carne no açougue local, inviabilizando assim a sua operação. Com um mercado cada vez mais competitivo, margens de lucro muito baixas (por muitas vezes negativa) a realidade é que continuando dessa forma, exigindo-se rigorosos padrões de controles dos “Pequenos Legalizados”, sem apoio econômico em igualdade de condições com os grandes, teremos cada vez mais concentração dos grandes e inviabilidade dos pequenos e médios, que são de extrema importância na cadeia produtiva da carne.
Acredito que essa decisão do Governo é muito saudável para toda a cadeia produtiva, desde que realmente venha acompanhada de um combate aos clandestinos e principalmente, de uma “Gestão Profissionalizada” para garantir a viabilidade do negócio. Se vão existir mais fusões ou pulverização de pequenas fábricas, teremos que aguardar o cenário no médio prazo, mas o que sim é necessário que essas empresas não repitam erros anteriores, de tentar competir em preços e condições com os grandes, é a receita ideal para novas dificuldades. Talvez a solução para essas empresas é o foco em serviços e alianças com também pequenos e médios açougues e supermercados, onde a “personalização do atendimento” ainda é tão valorizada e conseqüentemente agrega valor ao negócio.
Gestão profissional, com as ferramentas de controles modernas e eficientes, atendimento profissional e personalizado, além é claro de uma carne de boa qualidade são os fatores críticos de sucesso para os “novos pequenos e médios”.
Missão
Promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais.
Com esta missão seria mais do que justo o BNDES auxiliar os pequenos e médios frigoríficos fortalecendo os níveis de emprego contribuindo para diminuir as desigualdades sociais como um todo e também as desigualdades do setor, tornando estes mais competitivos.
Não quero dizer com isto ser contra a ajuda dada aos grandes, muito pelo contrário, pois para termos pecuária forte e competitiva a nível mundial precisamos também uma indústria forte e competitiva.
Acho uma loucura querer fazer fusões de pequenos e médios frigorificos. Pois a economia se desenvolve justamente da iniciativa de pequenos e médios negócios. Imagina a cultura de varios pequenos e médios empresários sendo fundida em apenas um negócio. Já é dificil realizar grandes fuzões com um ou dois lideres da fuzão. Imagina fundir diversos pequenos negócios.
Além disso, se você colocar apenas grandes players em um setor, você dificulta a entrada de novos e pequenos players.
Acho que o governo deve apenas se limitar a regularizar o setor controlando o monopólio e igualizando as condições de competitividade atravéz de linhas de crédito que favoreçam a iniciativa privada. Da mesma forma que é feito na agricultura, ofertando crédito mais barato as pequenas e médias empresas e mais caros a grandes empresas. Assim, a própria iniciativa e a competitividade de cada empresa regulariza o setor.
O injusto é ofertar crédito barato as garndes empresas e cortar o crédito das pequenas e médias empresas. Dessa forma, você favorece a formação monopólio de em um setor. E isto é o que está ocorrendo no setor de frigorificos hoje.
Abraço a todos e parabéns ao Beefpoint por incentivar esta discussão em seu site.
Alberto Pessina
Precisa – se que o gorverno de incentiva para cada um se auto sustentar , e não ficar obrigando a fazer união (fusão), para formar grandes grupos, pois o produtor e funcionários estão perdendo muito com está teroia do governo.Pois cada dia a menos frigorífocos diferentes para abater e trabalhar.
O pior de tudo é ver a que ponto chegou a situação dos pequenos e médios frigorificos, para só agora ver que “estão costurando nos bastidores” uma solução, sim por que ninguém é bobo e está claro o que está acontecendo em nosso país, no respeito a ajudas aos frigorificos (alguns é claro) !
Acredito sim que há uma extrema urgência na mudança de postura administrativa dessas pequenas e médias empresas, mas minha opinião é que ESSA “TALVEZ” ajuda é uma esmola que veio tarde, se é que vai vir ! E afinal pra que serve um banco, senão pra emprestar dinheiro ?
A importançia é muito grande , precisamos de mais concorrentes ,se continuar com dois frigorifico , vai virar o verdadeiro monopolo, como pecuarista vamos passar apurado , para vender o nosso gado ,.entao precisamos da importançias dos pequenos e medio frigorifico , pq os grandes nao vao empregar td esse pessoal que esta desempregrado , e nem vai dar valor no nosso rebanho .
Nesta discussão está ficando de fora o principal, que é a viabilidade economica das plantas frigoríficas brasileiras. Estudos feitos, inclusive pela Embrapa, apontam a atividade como deficitária, isto é, a maioria dos frigoríficos trabalham no vermelho. As causas são muitas, e vão deste a forma de comercialização de animais até a distribuição do produto final. Não adianta apenas aportar mais crédito, sem antes rever todo o sistema.
Auler J. Matias
Agropecuarista.
Para despertar o espírito animal do empresariado é preciso dinheiro barato. No caso presente, isso só se conseguiria mediante determinação expressa do presidente da república. A sociedade brasileira estaria subsidiando empresas.
Para fiscalizar a distribuição, a única agência com a necessária competência seria o BNDES.
Para soltar o dinheiro seriam necessários três tipos de garantias
a) Da recuperação do empréstimo – Garantias reais com hipoteca de bens dos proprietários.
b) Da segurança social – Condicionar a liberação de tranches futuras do empréstimo à eliminação de pendências trabalhistas, fiscais e previdenciárias.
c) Da segurança dos fornecedores – Compra de gado exclusivamente através de bolsa, via mecanismos semelhantes aos recentemente propostos pela ASSOCON.
Ate que enfim algum credito para os que nao sao amigos do REI
Credito sim, fusao nao !
Se fundir 2 ou 3 e for para recuperaçao judicial como estamos vendo na rotina do
segmento sera mais cano no pecuarista
Achamos que deve-se ter varios pequenos e medios e nao alguns poucos gigantes com apadrinhamento do BNDES
O BNDES É PUBLICO E NAO DE 3 OU 4 !!!
CHEGA DE PETROBRÁS DO BOI !!!
A fusão do pequenos e médios frigorificos em um ou dois grupos so viria a aumentar a cartelização já existente no mercado de industrialzaçã da carne bovina. Mercado produtor de boi em pé muito atomizado e a industrialização nas mãos de poucos, controlano toda a cadeia produtiva. O melhor seria mitigar a força dos grandes grupos já existentes e fortalecer um pouco os pequenos e médios.
Ja tivemos oprtunidade de falar sobre este assunto neste site.somos favoráveis a ajuda dada pelo bnds,criando e desnvolvendo alguns grandes players no mercado intercional da carne,altamente competitivo.faltava ajudar os pequenos e médios.mas tem que se analisar,para quem vai este dinheiro,corremos o risco de gastarmos vela com defunto ruim,como diz o velho adágio popular.infelizmente muitos frigorificos pequenos e médios não tem condições estruturais e de gestão de permanecer no mercado.
o credito é importante para fazer girar a engrenagem das industrias, é como o oleo lubrificante que lubirfica os pistoes de um motor , nao sei se conseguiremos unir todos os pequenos e medios em uma unica empresa , muito dificil, é possivel , mas precisa de um esforço muito grande e muita força de vontade, e principalmente que muitos sejam tambem humildes em aceitar que nao serao mais donos unicos de seus negocios , que nao poderao tomar as decisoes sobre sua empresa e que para isso terao uma diretoria administrativa para gerir toda essa grande empresa que seria criada.
Todo dia me pergunto, quando e sera o fim desse buraco?
Sera que esse pessoal esta ganhando tanto dinheiro assim para pagar todas éssas contas???Posso até ser chamado de louco , mais não aprovo nenhum tipo de financiamento pra frigorifico , quem tem que trabalhar é quem tem dinheiro!tem capital! e quem sabe trabalhar!!!
Chega de ver um monte de engomadinho brincando de frigorifico !!!
O grande Pai BNDS enche todos de dinheiro ai todo mundo sai comprando avião, fazenda, casa na praia, viaja pro exterior, compra ferrari pros filhos, gente tudo tem limite!!!
O SR ARANTES quando pedio a famosa recuperação judicial, não fazia muito tempo que tinha passado por um sério problema financeiro e não tinha pago ninguem , tinha apenas trocado de nome, ai começou a trabalhar de novo com o nome limpo , vida nova ! Quatro anos mais tarde vem o BIG BANG , meu deus nem sei escrever o valor de sua divida , mais pra vcs verem o tamanho do estrago é muito simples péguem o valor do pedido de recuperação judicial de qualquer um ARANTES, INDEPENDENCIA, QUATRO MARCOS, FRIGOL, ESTRELA, MARGEM e por ai vai , péguem o valor e dividam por boi de R$1.500,00 , gente voçes não acreditar na quantidade de boi que da é no minimo ridiculo! Mas como disgraça pouca é bobagen façam mais uma conta péguem éssa quantidade de boi e façam vezes 2metros e coloquem um boi atraz do outro acho que ira dar muitos quilometros fiz éssa conta com o pedido de recuperação do arantes e o resultado foi surpreendedor! fantastico! RIDICULO!!!!!!!!!
AGORA GOSTARIA DE SABER , QUEM É SÓCIO DE QUEM , O LULA DO JBS OU JBS DO LULA?
Penssen nisso.
O desenvolvimento Socio Economico,passa pelas mesas dos Governos Estaduais eFederal,que tem que fazer o fomento da industria da carne em todo o seu seguimento,com combate sistematico ao abate clandestino que sonega impostos ,taxas e prejudica a saude publica. Precisa-se desburocratizar os serviços de inspeçoes Municipais,Estaduais e Federal pois estamos no Pais emergente e não numa Suissa. Acabar com o improvisso e o geitinho brasileiro pois saude publica é coisa seria, e não ficarmos focados só em Febre Aftosa esta grande industria do panico.Chega de Febre Aftosa.
A meu ver os empréstimos são muito bem vindos.
Mas estimular a fusão destas empresas,não vejo com bons olhos,por que disto?
Que diferença faz se estão juntos?
Empréstimo pulverizado não é menos arriscado?
Não consigo entender esta ilusão do BNDEs de formar grandes grupos,as premissas destas empresas podem,e é salutar para o mercado,que sejam diferentes,bem como os modos operandis.
É bom que as empresas mantenham suas individualidades,suas personalidades,também as tomadas de decisões tendem a ser mais rápidas,o numero de pessoas empregadas é maior.
Esta coisa de se ter mega empresas em nada ajuda no social.
Parte do desequilíbrio que se vê foi deflagrado pelo BNDEs,com seus empréstimos concentrados,porque eles querem concentrar mais,o que esta realmente por trás desta idéia?
Sabemos que o modelo de gestão utilizado pelos frigoríficos esta ultrapassado,que faliu.
Estas empresas precisam se tornar INDÚSTRIA de ALIMENTOS e precisam aprender a valorizar seus produtos agregando valor de MARCA aos mesmos.
É necessário que este banco cumpra com o papel para o qual foi criado,e não querer formar mega empresas,este banco tem por obrigação fomentar o desenvolvimento econômico e social,e quando concentra ele destrói o SOCIAL.
Abaixo a concentração,viva a competência,que se estabeleçam os mais competentes.
Saudações,
EVÁNDRO D.SÀMTOS.
Não entendo como um setor que massacra o produtor, já sofrido por tantas questões que interferem no preço da sua mercadoria,pode ter a cara de pau de reclamar ajuda do governo federal,pois praticam uma política de pagamentos pelo boi do jeito que lhes convém.Não acredito que esse setor passe por dificuldades que mereçam atenção do BNDES,pois trabalham com margens de lucro que lesam o produtor,se eles tem dificuldades financeiras só pode ser por incompetência de gestão.Fico de cabelo em pé quando vejo representantes desses picaretas solicitando ajuda,mas acredito na seriedade e capacidade deste governo para avaliar precisamente quem realmente precisa ser ajudado.
grande, que belo aceno do governo, justamente pq temos que dar votos a dilma. pq nao fez quando chegou a crise e todos se desmoronaram, mas era cedo pra forcar a barra e ganhar votos, viram que ajudar os grandes foi errado, pq criaram empregos la fora, um governo que capta dinheiro no mercado a 12% e repaassa a 6% e ainda mas oferece dindim pro grandes grupos fazerem farras la fora, me perdoem mas nao sao serios, deveriam ter feito este aporte financeiro a todos, mas na epoca certa, agora depois que a vaca foi pro brejo acho que é chover no molhado. se feito esse aporte no momento certo seria de grande valia, pq o produtor teria como vender seus produtos com maior competividade pois concorrecia é a alma do negocio. parabens( lula) vamos ver até quando aguentaremos essa farsa sem preco, feita por vcs ai no governo e maquiada na impressa.
o BNDS está patrocinando o monopólio pecuário no Brasil, favorecendo só os frigorificos Marfrig e JBS, colaborando para a quebradeira dos pequenos frigorificos.depois desta politica desastrosa querem a fusão das médias e pequenas empresas do ramo , deixando para nós pecuaristas poucas opções na hora da venda de nossos rebanhos , ou seja estamos nas mãos deles, pagam pelo nosso produto, o que querem, quanto querem e como querem.o BNDS é do Brasil, não podem patrocinar, cartel, monopolio………., devem ajudar a todos ser grande e forte, havendo igualdade isso será posivel. e poderemos ter opção de venda.
A ajuda do governo seria muito bem vinda, garantindo aos pequenos as mesmas condições de crédito dos grandes e auxiliando fusões , mais o foco principal do problema todo não reside neste item, todos concordam que as margens do setor são muito apertadas, aliás quando não negativas para a cadeia como um todo, será que fundindo várias empresas de culturas diferentes num setor tão desunido como os dos frigoríficos resolveria o caso, provavélmente não, aliás ninguém ganharia com isso, pois como vimos o dinheiro público que entrou nestes frigoríficos serviram apenas para aquisições de empresas quebradas de viabilidade duvidosas, espremendo mais ainda as margens na ponta da cadeia onde estão os pecuaristas e outros pequenos fornecedores para garantir margens de lucros apropriadas, penso eu que devia-se abrir um debate nacional sobre formas de viabilizar a atividade como um todo, de ponta a ponta passando se por todo o elo até a outra ponta onde esta consumidor final, aliás começando a discussão pela carga tributária que num setor de margens na casa de 10, 20 % é muito elevada !!!
Se o BNDES passar a financiar os pequenos, tendo por contrapartida também o cumprimentos das regras administrativas a que são submetidos os grandes, principalmente no que toca à publicação de balanços auditados, teremos uma evolução no mercado.
As fusões são excelentes para as empresas, mas restringem a concorrência e prejudicam os fornecedores (pecuaristas principalmente).
Espero que estes recursos venham com restrições para que os frigoríficos que encontram-se em Recuperação judicial liquidem suas dívidas com os pecuaristas em primeiro lugar. Caso contrário o dinheiro vai desaparecer e os pecuaristas vão continuar amargando a prestações que o planos de recuperação impõem, ou seja pagamento de milhões em 24, 36 parcelas. Não podemos esquecer que a matéria prima esta ficando escassa, tem muita gente saindo do mercado do boi. Isto vai refletir daqui uns 2 a 4 anos.
Acredito que demorou muito para que o BNDS se manifesta-se sobre este assunto.
Temos que aplaudir e acelerar para que tal apoio seja rápido e eficaz, tabem resgatar aqueles pequenos que encerraram as operações por falta de recursos.
É de extrema importancia alguma ajuda financeira para o setor de medios e pequenos,mas com muitos criterios,deve dar dinheiro a quem tem garantia real,nao a apadrinhados politicos que gostao de fazer do seguimento picaretagem e busca de estatus,em relaçao ao bnds,os recursos sao muito mal repassados,um exemplo que posso dar é que tenho 29 caminhoes agregados na minha atividade,o bnds me financiou 04 caminhoes frigorifico e para o sistema financeiro brasileiro,isto entra como endividamento,quando teria que entrar como investimento,dei 10% de entrada,paguei todos os impostos(que sao exagerados)todos teem seguro e é endividamento.que ofereçam recursospara quem tem negocios viaveis,plantas quitadas,e garantia real,nao apra quem quer pagar contas e temtar salvar o negocio.
Outra ideia que nao fosse dar dinheiro para as industrias,que tal fomentar a compra do boi,o bnds tem a garantia do cliente da carne(desconto de venda mercantil) e do frigorifico alguma garantia real,planta,imoveis,etc
Fundir empresas deficitárias é só uma forma de um amortecer o tombo do outro. Juntar duas pequenas falências por muitas vezes a sinergia é contrária.
Dizem que dinheiro barato e carne de galinha não faz mal a ninguém, mas dependendo do tempero pode fazer mal sim, no caso a sociedade ficaria com a conta.
Não estou dizendo que não devamos emprestar dinheiro a pequenos e médios, pelo contrário, mas só isso não vai salvar o setor. O problema é muito mais amplo do que se pensa, há muitos anos o setor num todo vem “dando” sem receber algo em troca. É preciso um amplo programa de incetivo a um dos principais setores da economia nacional, como exemplo, investir na integração agricultura e pecuária, baixando assim nossos custos de produção. Por sua vez os frigorificos teriam matéria prima mais barata, aliado a um outro amplo programa de logística e comercialização (interna e externa). Ou seja apoiar a cadeia num todo.
Temos que tomar muito cuidado para não comerçarmos a operar difuntos, gastar velas e não salvar alma nenhuma.
Penso que não é exatamente por aí; o pequeno não está preparado para ser grande de uma hora para outra; o que os pequenos e médios frigoríficos precisam é de crédito barato e interferência do poder público desestimulando a monopolização do setor.
O proprio nome do banco diz Banco do Desenvolvimento Nacional e não dos grandes.Tem que ajudar quem realmente faz isto com ou sem fusão pois os pequenos são necessarios para que os pequenos produtores tambem vivam.
E as leis Socio Ambienteas do BNDS, é uma bricadeira pois não existe Lei Ambiental aprovada ainda!!!! É só pra barrar financiamento?
Ao governo compete proorcionar:
SEGURANÇA
EDUCAÇÃO
SAÚDE
INFRAESTRUTURA
Isto tudo, dependerndo do governo, já não existe, e vivemos num país que tem impostos de Belgica e serviços públicos de Burundi.
Para que premiar a incompetencia, que frente à primeira “marolinha” que afetou o setor, TODOS os incopmpetentes quebraram?
Se eu fosse igual à maioria dos donos de frigoríficos em dificuldade, Ex-açougueiro, ou em outros (alguns) casos aventureiros oportunistas e não fosse dono de frigorífico quebrado, alguem estaria disposto a se preocupar para me brindar com dinheiro público barato ou às vêzes a fundo perdido??
A matemática do prejuízo, é implacável.
Menos um mais menos um, é igual à menos dois, quando não igual à menos três.
É como já disse um companheiro.
No reino dos quebrados, a sinergia SEMPRE é abaixo de zero, ou seja, negativa.
É aquela lei, se colocar o mercado na mao de poucos isso é claro que acontecerá o monopolio do mercado, isso é muito ruim para o desenvolvimento do setor pecuario, o dono do frigorifico vai pagar o preço que quer e so ele vai gannhar dinheiro, ainda mais, como o setor é muito fragil é de suma importancia a intervenção do governo no processo para equilibrar o mercado, monopolio nao é bom em area nenhuma.
Esse negocio não vai dar certo, como nunca deu, como ja vimos esse filme antes, agora o que mais ta dando para entender que o governo com as fusôes ai feitas ta mais para a “petrobras do boi” do que qualquer outra coisa. vale lembrar o seguinte “bndes” – esse banco foi criado ha 52 anos com os recursos do fundo de garantia, como auxilio e amparo ao trabalhador, para construções de casas, vilas residencias, apartamentos, saneamento basico etc…, e não para emprestar a um dois ou tres empresarios, e esse dinheiro secou, agora o mais grave é que o governo esta usando dinheiro do tesouro nacional. frigorifico minha gente não passa de um esqueleto no meio do mato, quebrou não serve para mais nada va ver como estão as unidades abandonadas do margem, arantes, quatro marcos, independencia. etc.. – um grande abraço a todos.
Creio que a melhor forma de ajudar o setor é isenta-lo totalmente de tributação, assim não existiria mais a concorrência com os abates clandestinos e com os sonegadores de impostos. Teriam então condições de saber quem é que melhor sabe trabalhar, produzindo uma mercadoria de boa qualidade e com melhor preço. Pois esses empréstimos que o BNDES faz em abundância para alguns, só servem para cobrir a ineficiência do setor. Basta observar a quantidade de recuperações judiciais que ocorreram nos últimos anos.
Excelente a iniciativa, no entanto o processo de liberação de credito necessita ser revisto com urgência, hoje o processo é lento, burocratico e beneficia somente alguns frigorificos.Corrigindo estas falhas, todos sairão ganhando: consumidor terá preços melhores, frigorificos pequenos e medios ganharam competitividade e o produtor será melhor remunerado.Somente desta forma evitaremos a formação de cartéis por parte dos grandes grupos.
Me parece muito sólida a idéia de que um incentivo aos pequenos e médios empreendedores, até mesmo indiferentes ao setor de trabalho, deve passar por uma tributação escalonada ou seja, conforme o aumento do volume de negócios, aumenta-se a tributação.
Lógicamente, o maior entrave para a consolidação de uma idéia desse tipo será a aprovação legal dela, pois terá que passar pelo “lobby” concorrente, mas é um futuro agradável.
Os cartéis todos teriam, assim, a “pedra nos sapatos” ideal para o desenvolvimento das bases das cadeias, o crescimento das concorrências de mercado e o favorecimento do consumidor.