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Quanto vale a mais um bezerro de alta qualidade genética?

Bom dia, tudo bem? Como foi seu final de semana?

Na sexta-feira a noite, eu estava dentro do avião pronto para decolar para a viagem técnica do BeefPoint para a Califórnia, e participei de uma conversa muito boa sobre preço e qualidade da reposição atual. Foi num grupo de Whatsapp chamado de BeefRadar, criado pelo Rodrigo Albuquerque, que reúne algumas das pessoas que mais vivem e entendem de pecuária. Eu sou um privilegiado em participar, aprendo muito lá.

A conversa era sobre o preço atual do bezerro, que está subindo e “assustando” os recriadores e invernistas. Daí a conversa foi para o lado “se está caro, pelo menos compre bezerro bom”, e começamos a nos perguntar: Quanto vale mesmo um bezerro bom? Quanto de retorno um bezerro bom traz para o sistema?

Essa é uma discussão importante e que ainda temos poucos números para embasar nossas análises.

Minha percepção, baseada no que ouço no mercado, é que ocorre uma diferença de explicação. Um comprador de bezerros “feios”, de baixa qualidade, de genética inferior muitas vezes explica a lógica do seu negócio embasado em números, em contas matemáticas, com embasamento. Tem um ditado que diz: “gado bom é aquele que dá dinheiro”. Por outro lado, é relativamente comum encontrar compradores de bezerros “bons” que explicam a lógica do seu negócio mais embasados em adjetivos do que em contas e em números. Ou seja, podem ou não ter resultados financeiros positivos.

É claro que eu acredito no valor da genética, no valor do melhoramento. Seria inclusive negar minha origem, que muito me orgulha… :-)

Por isso, acredito que precisamos aprofundar mais essa discussão. Convidar mais gente para debater esse assunto. Gente que tem números dos dois lados, do gado barato-ruim e do caro-bom. Estudar exemplos de sucesso e de fracasso das duas estratégias.

Eu acredito que o bezerro mais caro vai ser um excelente professor para profissionalizar mais a pecuária. A estratégia do boi e do bezerro baratos não existem mais. Quanto se pode pagar pelo bezerro? Qual o peso ideal de abate? Qual o sistema de produção que é mais eficiente? Quais os erros mais comuns? O que os mais bem sucedidos na recria-engorda estão fazendo hoje?

O Cepea está realizando um estudo com a ABCZ sobre o valor do melhoramento. Seria bacana tentar quantificar na práticas das fazendas, quanto de retorno a mais se tem ao se comprar um bezerro melhor e mais caro.

Também precisamos melhorar nossa comercialização de bezerros. Venda por peso, aprimorar a maneira como descrevemos e informamos sobre cada lote. Aqui nos EUA, onde estou nesse momento que escrevo esse texto, há protocolos de certificação. Há bezerros que valem mais pela genética, mais pelo protocolo sanitário, vacinas, etc. Mais informação para ajudar quem quer vender e quem quer comprar bezerros melhores e mais preparados para determinados sistemas de produção, com o confinamento.

Com o bezerro mais caro, esse mercado tende a se profissionalizar mais rápido. Com o bezerro mais caro, teremos produtores profissionais se interessando pelo negócio, e com isso vão subir a média de todos os processos, inclusive o comercial. Com preços mais altos, a exigência do comprador também tende a aumentar.

Por último, gostaria de voltar também no assunto: O que é um bezero caro? O ágio @ de bezerro está aumentando em relação a @ do boi gordo, mas qual é o patamar alto? Eu considero bezerro caro quando o produzir/vender do que comprar? Segundo dados da Exagro, o jogo muda quando o ágio é de 40% ou mais. Eu desconheço outros números similares a esse, e gostaria muito de conhecer outras visões e outros exemplos de comparação de rentabilidade cria X recria/engorda.

Gostaria de finalizar, convidando quem tem números comparativos de desempenho econômico e zootécnico de diferentes qualidades de bezerro, que comentassem nesse artigo aqui com seus números e opniões. Podemos enriquecer muito esse debate.

Aproveito também para te convidar a ler a coluna semanal do Rodrigo Albuquerque e Ricardo Heise, onde eles fazem uma excelente análise do mercado do boi gordo essa semana, com previsões com percentual de chance de alta e de estabilidade nos preços, e também aprofundam o ponto de vista deles sobre a questão do preço e qualidade da reposição. Que é um tema complexo, com muitos fatores envolvidos. Leia, comente e deixe seu ponto de vista.

Boa semana para você. Um forte abraço, Miguel

PS: Chegamos sábado na California, para a viagem técnica do BeefPoint. O final de semana foi mais de descanso, passeios, turismo e compras. E também de comer carnes excelentes, como é nossa tradição nessas viagens… Vimos como o pessoal da Califórnia está vendendo bem a carne de animais criados a pasto. É interessante vir a capital mundial do confinamento para aprender sobre como diferenciar e agregar valor na carne a pasto. Será que não deveríamos ser os líderes mundiais desse assunto. Lembrando que líder é aquele que está a frente, que ajuda a direcionar e a conduzir.

21 Comments

  1. Antonio Cícero disse:

    Como você está se referenido ao preço do bezerros de qualidade, seu preço nominal ou o preço da @ do bezerro de qualidade? Acredito pelo que vejo na região onde tenho propriedade, o bezerro de maior qualidade ter maior preço nominal e preço da @ menor ou igual a de um bezerro de qualidade inferior. Pude comprar bezerros de qualidade superior aos que produzo por um valor 5 a 8% maior do que vendi o meus bezerros e acredito que vendi as @ dos meus bezerros 10% maior das @ dos bezerros que comprei. Quero dizer que na minha região onde predomina bezerros de qualidade inferiro quem dita o preço é a qualidade inferior, acredito que o contrário também seja verdadeiro. Abraço a todos.

  2. José Ricardo S Rezende disse:

    Bezerro “bom e caro” costuma ser mais lucrativo que o “bezerro ruim e barato” para quem vai explorar o potencial do animal superior geneticamente, com bom manejo, boa sanidade e boa alimentação. E obter condições de comercialização diferenciadas, por carne de qualidade, que só é possível com bons animais (bem acabados e jovens). E o bezerro “ruim e barato” pode ser a única alternativa para quem não pode oferecer boas condições de engorda. Terá ao menos economizado na compra do bezerro. Afinal se pagar caro e não “extrair” o potencial do animal estará no pior dos mundos. Mas minha impressão é que este último é o caminho da morte lenta. A pecuária mudou estruturalmente e não vai ser fácil sobreviver sem ajustes. Há cada vez mais gente acelerando a engorda e “limpando” os bons animais do mercado de reposição. E o bezerro “ruim e barato” esta cada vez pior ou mais raro. Não acho que a grande diferença entre as duas opções seja no lucro bruto por animal, afinal os custos do “bom e caro” são altos, e sim no giro. O lucro por animal “bom e caro”, em um modelo de exploração mais tecnificado, pode ser até o mesmo do animal “ruim e barato”, em modelo mais tradicional. Só que em um prazo menor. Ganhar / lucrar R$ 300,00 por animal em um ano ou em dois anos faz toda a diferença. E muitas vezes ainda vemos apaixonadas discussões sobre o lucro por animal sem considerar o prazo. Ou uma mudança ligeira, na discussão, quando transfere o foco para o lucro por hectare. Para modernizarmos a pecuária temos que parar urgente de falar em lucro por animal ou lucro por hectare. O que interessa realmente em qualquer atividade econômica é o lucro liquido por real investido na operação (terra + gado + custeio) em determinado prazo. Focar na rentabilidade, com um bons controles de custos, é o único caminho para crescer.

  3. Daniel Biluca disse:

    Miguel, Na minha visão, bezerro bom é aquele que te dá dinheiro. para chegar nisso temos que ponderar alguns fatores: a qualidade (genética) do bezerro, relação idadexpesoxpotencial, além, é claro do preço. Ou seja, nem sempre é fácil chegar à conclusão certa. Sistemas de produção mais intensivos são mais exigentes e tem menos flexibilidade. Para criadores que aplicam esse sistema, o bezerro tem que ter potencial de ganho; dois exemplos são: gado erado e magro (exceto vaca) (cada vez mais raro) e bezerro jovem pesado e com potencial de ganho. Quer um exemplo pontual e interessante que mexe com nossas cabeças. No Goias, com grande produção leiteira de baixa tecnologia existe boa oferta de bezerros “chocados”, ou seja, cruza de vaca Girolanda com touros Nelore, com preço bem abaixo do mercado de bezerros de corte. Esse bezerro tem feito muito engordador feliz. Claro que seu desempenho é baixo mas o deságil é suficiente para compensar isso e ainda dar lucro. Resumindo, depende do sistema de produção, idade, peso, valor genético, preço, etc., etc., etc…..

  4. Rodrigo swain disse:

    Miguel um prazer em contribuir para este debate!
    Um bezerro caro seria acima de 30% de ágio relação ao boi gordo.
    Mas devemos analisar, que para o criador está barato o preço do bezerro, e começa a ficar vendável com este ágio .
    Se um boi de 20@ vale r$ 2500,00 , uma reposição 2×1 , o valor do bezerro seria r$ 1250,00
    Assim a @ de um bezerro de 7@ de qualidade, vale no meu ponto de vista r$ 178,00 a @

  5. Rogerio Uenishi disse:

    Para nós da Associação Wagyu já é uma certeza que o bezerro bom (desmamado com peso adequado), indiferente da linhagem genetica (wagyu), conseguimos terminar melhor, mais precoce e com melhor classificação de marmoreio na avaliação de carcaça.
    Bom, estamos falando da raça wagyu, terminado com 30 meses, peso vivo acima de 700kg, castrado antes do desmame e confinado desde o desmame….

  6. Flávio Abel disse:

    Boa tarde:
    O Rezende disse tudo. O bezerro bom exige resposta tecnologica no acabamento. Se não tiver condições de acabamento, é furada como ele explica. O giro ou rotação dos estoques é fundamental para definirmos o lucro. Se temos condições de “aprontar” um bezerro para o abate em 120 ou menos dias, não adianta adquirirmos os ruins, pois não cumprirão este prazo. Ficarão por muito mais tempo, num engorde de custo/dia alto, tirando a vaga e a possibilidade de outro giro. Agora, se meu giro é de 2 anos, a campo nativo, etc.., melhor comprar baratos, pois entro com um custo de aquisição menor, pois com o mesmo dinheiro aumento o número de cabeças.
    Abraço.
    Flávio Abel
    RS

  7. Rafael Ruzzon disse:

    Normalmente compro animais de qualidade boa e ruim, cada categoria vai para um sistema dentro da fazenda, normalmente animais de baixa qualidade vão para arrendamento, ou pastos fracos para “Ganhar Era”.
    Damos sempre o melhor para o melhor, acompanhando ganho de peso e apartando lotes de ganhos similares.
    Mas a pergunta é: Quanto vale o bom?
    Um bezerro ruim já consegui comprar com 13% de deságio, enquanto um bom com 30% de ágio, ou seja, 43% de diferença por @. Isso para ter um ganho similar por hectare!

    O negócio é, qual vc consegue comprar na sua região, pois não dá pra ficar com a fazenda parada!

    Abraços

  8. Mauro Alberto Ribeiro disse:

    Interessantíssima essa carta explanando sobre os mercado do bezerro nos EUA e a pergynta muito bem trabalhada sobre o mercado do bezerro de genética melhorada aqui no Brasil. No MT ainde fica minha propriedade e aonde durante muito tempo tive a felicidade de trabalhar como veterinário e percorrer muitas e muitas fazendas e também verificar como era sofrida a vida de um pecuarista, não somente pelo seu trabalho diário, mas por ver o resultado desse trabalho na venda do bezerro ou na venda do animal terminado, realmente era de chorar junto.
    Como disse esse mês me deparei com uma situação interessante, pecuaristas pensando e falando em investir um pouco mais na produção de bezerros, que na região estava R$ 1000,00 o bezerro nelore sem genética. Mas o que me chamou a atenção e me fez repensar em investir em minha propriedade não foi o preço desse animal, mas o preço do bezerro de genética melhorada que chegava naqueles dias entre R$ 1250,00 a R$ 1350,00, isso quer dizer 20 a 25% mais do que o bezerro nelore sem melhoramento genético.
    Os confinamentos grandes chegaram à região há algum tempo e querem produtos que no cocho dêem resultado e principalmente na balança do frigorífico. Creio que estamos vivendo um novo tempo da pecuária na região!

  9. Alvaro Sanches disse:

    Bom dia!
    Possuo fazenda no interior de minas gerais, na minha regiao e muito dificil comprar bezerro de qualidade, isso porque essa regiao e grande produtora de leite aonde ocorre a venda de bezerros mesticos ou bezerros holandês, ainda mas em leilões.
    Ja vi estudos que dizem que bezerros de qualidade vale 5 a 10% a mais do que bezerros de qualidade inferior. Ainda nao fiz essa contas mas pretendo fazer esse ano devido ao preco da reposicao.
    Tenho tambem a producao de bezerro no cruzamento mae 1/2 sangue limosan e nelore e boi caracu, sao bezerros de qualidade e de bom acabamento. Estao sendo desmamados com media de 200 a 230 kg.
    Espero que esse ano seja bom para produzir boi gordo para abate.

  10. Leonardo Franchi disse:

    Bom Dia
    minha duvida é, o preço do bezerro nos dias hoje, tem chance de abaixar ou aumentar ainda mais?
    qual seria essa epoca de mudança de preco?
    obrigado

  11. Jacques P. Azambuja disse:

    Miguel
    Embora os comentários, continuo manifestando-me que o foco continua centrado em preço de compra, deságio, etc, mas acredito que também a questão do preço da alimentação deveria ser mais e melhor abordado. Matematicamente posso comprar com melhor deságio mas ter um lucro menor comparado com outro confinador, terminador, em função do custo da alimentação, manejo, etc. Assim, precisamos construir sistemas de melhor controle dos custos de produção, para melhor avaliar nosso efetivo resultado financeiro.

  12. Melina disse:

    O que regula o ágio ou deságio do bezerro é a grande lei do mercado, de oferta e procura. Se hoje o bezerro alcançou o preço que alcançou, isso se deve a oferta escassa. Quanto ao bezerro bom e o ruim: claro que devemos considerar que o bezerro bom e o ruim estão inseridos no mesmo cenário de oferta e procura. E o que seria um bezerro bom e um bezerro ruim? Eu considero bezerro bom, aquele que é mais pesado à desmama (não que ele seja melhor porque é mais pesado, e sim é mais pesado porque é melhor). Há sim uma diferença entre o valor do bezerro bom e do ruim, mas fazendo as contas em termos de $/kg, infelizmente ainda não há uma valorização significativa, quando há. Mas acredito que um bezerro mais pesado, seja para quem compra ou para quem vende, é o melhor caminho para incrementar a produtividade, se houver tecnologia que responda ao investimento.

  13. josé luiz bicca heineck disse:

    Na verdade a realidade da pecuaria tem 4 Patas: alimentação, genética, manejo e sanidade. Uma pata depende da outra, as 4 estão interligadas, se complementam. Tendo as 4 nada dá errado. Comprem o que quiserem, animais de qualquer raça, de qualquer idade, em qualquer momento e se as 4 Patas estiverem no chão a coisa vai funcionar. A genética no Brasil deu um salto de qualidade nos últimos anos, mantendo como está já podemos dar nota 10 ; a alimentação depende do gestor, ele deve saber o que é fartura de comida, adequando épocas e tipos de animais, não deixando espaços para “achologia”; para a genética vale o que dissemos acima, basta buscar animais em bons criatórios que o problema estará resolvido; o manejo vai ser comandado pelo olho e pelo faro do administrador; finalmente basta cuidar da sanidade, no que somos amplamente apoiados pelos laboratórios de pesquisa e pelo comércio voltado a veterinária. No mais é tocar o barco com os dois pés de cada um também fincados no chão. Abç. todos.

  14. Paulo Roberto Orlandini disse:

    Olá Miguel, antes de mais nada gostaria de testemunhar que sempre aprendo muito com você, seus emails e com as pessoas que colaboram ao participar, a consolidação do Brasil como fornecedor de carne nos empurra a tecnologia e qualidade da carne, restringindo o espaço de gado ruim, razão pela qual gostaria de indagar ao tema, a situação do EUA para a carne é reversível ou o gado continuará perdendo espaço por aí?
    Parabéns

  15. Flávio Abel - RS disse:

    O que é bezerro bom:
    É aquele que RESPONDE mais rápido à comida oferecida, e é o melhor no rendimento ao abate. Não é necessariamente o mais pesado.
    O “ruim” – acho inapropriado o termo – é apenas uma mercadoria diferente. Responde lentamente à comida oferecida e não tem um rendimento de carcaça top. Seu custo inicial é mais baixo.
    São apenas perfis diferentes.
    Considero também que o caminho mais curto e de menor custo para produzir os terneiros classe A, é através de genética do touro utilizado.
    Abraços.

  16. Ricardo Mesquita disse:

    Miguel, bom dia. Aos seus comentários e aos dos seus leitores, eu acrescentaria apenas que no ciclo curto da cria do bezerro de qualidade a premissa básica para avaliar resultados safra a safra é a gestão racional do controle ponderal com foco na gestão pelo caixa que imprime ao final de cada ciclo uma indexação dos bezerros a partir dos ganhos individuais de peso e de lucratividade. Obviamente a funcionalidade do modelo de gestão ideal passa por um sistema de rastreabilidade que permita, no caso da fase de cria, relacionar os ganhos financeiros e de produtividade aos pais e mães de cada bezerro, enquanto que na recria o tracing deve recuperar no mínimo as informações sobre a origem, idade, os pesos de entrada e o preço médio de cada lote comprado. Daí para frente, estará consolidada a partir da precificação de cada lote obtida no mercado, a base de dados para a gestão de renda máxima da pecuária de corte com agregação de valor obtida pelo reconhecimento on demand em função dos diferenciais de qualidade dos animais apresentados ao mercado. Por último, espero chegar um dia a ver lotes de bezerros sendo comercializados por preços formados pelo criador e não mais com base nas práticas comerciais e cotações de mercado.

  17. Wilson Borges disse:

    “Nas simulações, se abater com 1300 libras, o confinamento tem um prejuízo de 33 dólares por cabeça e se chegar a 1400 libras tem um lucro de US$ 26 / cab”?!?!?
    Isto explica porque tem aumentado o uso de raças continentais, principalmente o Charolês, em cruzamentos com o Angus.

  18. José Francisco de Sousa disse:

    Miguel,

    Estamos participando do “Curso Online Produza um Boi Gordo de 18-21@ em 24 Meses a Pasto” e estamos aprendendo muito com o Gustavo Rezende.

    Realizamos o primeiro web seminário semana passada e foi muito produtivo e esclarecedor. Já estamos no 3º modulo e vamos que vamos.

    Nosso foco é na “Cria de bezerros e Recria de bezerras” e estamos mudando nossa maneira de pensar.

    Acreditamos que este tipo de curso aprimora e muda o rumo da nossa pecuária.

    Por exemplo, com estes conceitos, na próxima safra, teremos bezerros e bezerras com mais qualidade.

    Abraços e aproveitem tudo de bom que US tem a ofecer!

  19. Hugo Celso Coelho disse:

    Miguel,
    o grande problema nosso, aqui em MG, é a estiagem prolongada. Como conviver com este problema qdo temos a atividade em regime de pasto, mesmo utilizando um bom proteinado?

  20. joao maria da silveira disse:

    nestste ano estou deixando de fazer recria e engorda em minha propriedade em inocencia Ms pretendo fazer IATF em vacas nelore com red angus e posteriormente vender bezerros em desmama sera um rumo certo,pergunto

  21. francisco disse:

    bom dia!! sei que bezerro de cruzamento è melhor no pasto e melhor ainda no cocho,o problema è que não acha em volume para comprar,tenta achar 3.000 a 4.000 bezerros bons para comprar sem fazer grandes locuras,por isso que acabamos comprando bezerros inferiores,abco,francisco