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Quatro Marcos e Margen desistem de fusão

Mal foi fechada e já está desfeita a sociedade entre os frigoríficos Quatro Marcos e Margen. Na sexta-feira, Douglas Xavier, controlador do Quatro Marcos, e Mauro Suaiden e Geraldo Prearo, do Margen, desfizeram a sociedade na Uni Alimentos.

Mal foi fechada e já está desfeita a sociedade entre os frigoríficos Quatro Marcos e Margen. Na sexta-feira, Douglas Xavier, controlador do Quatro Marcos, e Mauro Suaiden e Geraldo Prearo, do Margen, desfizeram a sociedade na Uni Alimentos.

Os motivos da separação não foram esclarecidos, mas o Valor Econômico apurou que há uma grande preocupação com o fato de que um dos frigoríficos possa ser responsabilizado por alguma atividade ou operação do outro. No desenho inicial da Uni Alimentos, pendências nas áreas fiscal, trabalhista e previdenciária das duas empresas não seriam transferidas para a Uni. Os ativos de Margen e Quatro Marcos seriam entregues à Uni a título de “contribuição de capital”.

No passado, o Margen já respondeu a processos de acusação de sonegação de R$ 150 milhões em tributos e contribuições ao INSS. Com 55% da sociedade, o Quatro Marcos também estaria tentando se impor sobre o Margen. Além disso, as próprias dificuldades financeiras vividas pelos dois grupos atrapalharam o negócio – ambos demitiram e atrasaram pagamentos de gado bovino este ano.

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  1. José Leonardo Montes disse:

    Eu acho que o Margem fez um grande negocio pois a unidade do quatro marcos de quirinopolis tem dois preços de boi, um para o comissionado e outro para o produtor, e no mais compra bois no peso vivo e paga peso morto e uma falta de competencia gritante, parabens margem vocês irião fundir uma coisa que não iria dar certo.

  2. cleberson natonio brandao disse:

    Hoje sonegar é mesmo que não faturar, por que além de você ficar em debito com o fisco, a imagem de sua empresa sera denegrida. E sem sombra de dúvidas implicará no faturamento.

  3. cleberson natonio brandao disse:

    Segue notícia (da Gazeta Mercantil do dia 05/06/08) para ciência:

    PRODUTOR DE MT RECORRE À JUSTIÇA

    Produtores de soja dos municípios de Diamantino, Santa Rita do Trivelato e em Nova Mutum, no Mato Grosso, estão acionando a trading Agrenco Group na Justiça por conta de atrasos no pagamento pela soja. Em alguns casos, o atraso chega a 30 dias. A companhia informou, por meio de nota, que, eventualmente, ocorrem atrasos por divergências de prazo de entrega e de qualidade do produto. O grupo informou que “as negociações comerciais já estão sendo regularizadas na região”. O temor, segundo o produtor Márcio Martins, que recebeu da Agrenco com 20 dias de atraso, era de que a empresa estivesse com problemas financeiros. Conforme informado pela empresa, a Agrenco Group encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 26,4 milhões. A companhia, no entanto, está aplicando R$ 190 milhões na construção de três unidades processadoras de soja. (GM C9)