Por Humberto de Freitas Tavares
Há cerca de 3 meses, o prof. Celso Boin escreveu, aqui no BeefPoint, o editorial Rendimento de carcaça: fonte de conflitos constantes entre produtores e frigoríficos. No artigo, ele comentava:
“Por serem sempre os mais prejudicados, os produtores devem ser os maiores interessados no estabelecimento de critérios mais transparentes que permitam uma competição mais justa entre todos os componentes da cadeia da carne bovina. Eles devem ser os líderes em participar e cobrar de suas entidades representativas ações junto a políticos e órgãos governamentais em defesa de seus justos interesses”.
A carapuça me serviu perfeitamente, servindo de motivação para passar para o papel a minha contribuição pessoal. Há três anos resolvi atacar seriamente o problema da quebra de peso nos abates, e vou tentar expor aqui o que aprendi e fui aperfeiçoando ao longo desta caminhada.
Em primeiro lugar, não resta dúvida de que o ideal seria vender o boi e a vaca gorda a peso vivo. Na minha região, vale do Araguaia, isso infelizmente só é possível com lotes pequenos, quase que só vacas, e mesmo assim só de vez em quando. Isso nos obriga a vender a peso morto e lidar com a possibilidade, não muito remota, de sermos roubados no peso e na limpeza. São comuns relatos de “quebras” de 1 arroba e até mais. Hoje isso representa US$ 15 por boi, quantia talvez maior que o lucro do pecuarista.
Antes de falar em roubo, é preciso saber o que seria o peso morto justo, para evitar dar vexame, reclamando sem razão. Tenho usado o dado de um antigo artigo da Revista dos Criadores (sem data) que mostra a desmontagem completa de um boi. Este artigo aponta 54,5% de rendimento (peso morto quente dividido pelo peso vivo no curral de abate – bucho vazio) para boiadas de corte usuais, com 17 arrobas, castradas. No meu caso tenho aplicado este dado, com sucesso, a boiadas comerciais, castradas, de bom padrão (60% branca, 35% colorida azebuada, 5% leiteiros). Costumo pesar o gado vivo numa balança rodoviária situada a 40 km da fazenda. O gado é apartado no dia anterior ao embarque e deixado a pasto. No dia do embarque, pela manhã, simplesmente é reunido, de bucho cheio (mas antes de beber), e imediatamente embarcado. Tenho tido bom resultado tirando 30 a 32 kg do “peso vivo + bucho cheio + 40 km de transporte” para calcular um teórico “peso vivo + curral de abate + gado descansado e hidratado pelo menos 12 horas”. Exemplo: Boiada com 504 kg neste balanção deverá pesar (504-30) x 0,545 = 258 kg quando abatida. Para 530 kg eu jogaria 55%, e para 480 kg, 54%. Para saber mais sobre a fundamental importância da distância até a pesagem, alimentação prévia e outros fatores, consulte Managing Shrink and Weighing Conditions in Beef Cattle.
Para saber rapidamente se está havendo roubo, uma dica é saber o peso de cada curral de abate. Para isso tenho marcado a tinta (como em leilões), logo após carregar cada caminhão, os dois lados da anca de um único boi branco. Ao pesar cada caminhão, verifico o número que lhe foi atribuído e o registro no ticket da balança. No frigorífico, basta perguntar a ordem de abate e examinar qual caminhão foi colocado em qual curral. Exemplo: Digamos que me informem que o primeiro a morrer será o curral 7. Vou até ele e constato que lá estão misturados 51 bois, três dos quais marcados a tinta com 1, 3 e 6. Sabendo o peso da carga dos caminhões 1, 3 e 6 eu posso calcular quanto será a média de peso dos primeiros 51 bois do abate. Basta então observar a média da metade, digamos dos 25 primeiros bois abatidos, para saber se tudo caminha bem ou se é hora de gritar “- Pára a nórea!”.
Para haver roubo é preciso haver o comando do gerente industrial. Nesta eventualidade ele pode estar agindo por ordem do proprietário ou por vontade própria, para aumentar sua comissão pelas boas estatísticas de kg de carne industrial por cabeça abatida no mês. Seus agentes diretos serão o chefe-de-matança e o balanceiro, que nada ganham com o roubo, a não ser a manutenção de seus empregos. O primeiro comandará o tipo da “limpeza” a ser feita, e o segundo, o liga-desliga do “roubador”.
Se o boiadeiro não ficar atento, pelo menos 6 kg lhe podem ser subtraídos numa “limpeza” desonesta. Isso ocorre quando os faqueiros, comandados pelo chefe-de-abate, trabalham com o sistema “duas facas”. Essa expressão não significa que fisicamente se mude a faca. Significa que é muito diferente o tipo de “limpeza” que é feita quando o dono do gado envia inspetores que sabem “olhar abate”. Com alguma dificuldade, principalmente nos 15 minutos iniciais, os inspetores conseguem impedir que os faqueiros metam a mão (e a faca) naquilo que não pertence ao abatedouro. Essa dificuldade inicial existe porque a turma já trabalha no “piloto automático”, e tende sempre a querer usar a “outra faca” e remover da carcaça, antes da passagem pela balança, peças como o lombinho, aranha, matambre e (pasmem!) pacuzinho e cupim. Um olhar atento também evita/corrige excessos de toalete na gordura do coxão e do peito, no fitão, na separação nuca-cabeça e no local da degola (carne da sangria). Exigindo que o faqueiro-esfolador “desça mais a faca” e separe o couro da gordura até a altura da paleta, consegue-se ainda evitar que o rolete arranque, aderida ao couro, quase 1 kg de gordura de cobertura do dianteiro.
Hoje em dia ficou mais fácil roubar no peso, bastando algumas poucas instruções no software de pesagem e o acionamento do “liga-desliga”. E onde fica este botão? Há um caso, folclórico, em que um pecuarista teria embebedado o marido da balanceira, que revelou estar o controle remoto sem-fio localizado “dentro da calcinha”. Uma sugestão, bastante efetiva e moralizadora, seria conseguir que nossas entidades representativas (CNA? SGPA?) providenciassem um mandado judicial para fazer uma devassa no computador da balança de todo frigorífico que estivesse abusando.
Roubar é crime, e dá cadeia. O chefe-de-abate e, principalmente, o balanceiro sabem disso e certamente trabalham sob muita tensão. Ganham pouco ou quase nada sobre o produto do delito, são cúmplices meio a contragosto. Assim, o pecuarista bem informado pode, e deve, usar a Psicologia a seu favor. Basta deixar no ar vários indícios de que não é bobo, e de que quem queira assaltá-lo corre um sério risco de ser desmascarado. Tudo isso com muito jeito, ou o feitiço pode virar contra o feiticeiro: o desonesto pode se dar auto-indulgência e agir como um Robin Hood, que depena o “ricaço”, “metido” e “arrogante”. Uma primeira providência é avisar ao comprador, tão logo fechada a venda, que a mercadoria será entregue exatamente como contratada, e que se espera a reciprocidade de um peso e uma limpeza honestos. Antes da matança, convide-o a percorrer os currais de abate, exibindo a mercadoria e mostrando que você sabe, com as marcações que fez, exatamente o peso de cada curral de abate. Pouco antes de começar a “descida da marreta”, alertar o chefe-de-abate sobre as exigências que serão feitas e mostrar (em si e/ou nos ajudantes) amplo conhecimento de causa. Pergunte ao balanceiro a ordem de matança, e mostre que sabe exatamente a média que dará cada curral de abate. Pergunte-lhe também onde está o botão que interrompe a rotação da “nórea”, e diga que você se reserva o direito de interromper o abate pelo menos uma vez, e sem aviso prévio, para aferição da balança.
Esse é o momento em que pode haver alguma tensão, com eventual resposta negativa (sob a frouxa alegação de que isso atrasará a matança). É claro que atrasa, mas menos de 5 minutos. Além disso, é direito do vendedor aferir a balança. Qual é o motivo de toda esta tensão? Porque a parada súbita é a única maneira de desmascarar o roubo, como se verá a seguir. Normalmente o balanceiro vai chamar o gerente industrial para ver se ele autoriza o procedimento. Na verdade, isso serve para que ele tome conhecimento do que se passa e faça ao balanceiro algum sinal sobre como agir. Se não autorizar a parada/pesagem sem aviso prévio, mau sinal. De qualquer maneira o recado terá sido dado. Se tentarem roubar, já sabem que estarão mexendo em caixa de marimbondo.
Suponhamos então que passem os 25 bois citados anteriormente e a média não esteja satisfatória. Exige-se a súbita parada do abate e a aferição da balança. O frigorífico é obrigado a manter pesos padronizados para esta aferição, ou o pecuarista pode ter seu próprio jogo de pesos. A balança certamente mostrará o peso correto, pois houve tempo para desligar o “roubador”. O pulo-de-gato vem agora: manda-se voltar a banda pesada antes do grito, e o mais importante: ela deve ser juntada ao peso padronizado, e ambos pesados juntos. A única situação em que o peso deste conjunto banda+pesos será igual ao peso real é aquela em que não tenha sido cometido roubo na pesagem inicial da banda. Atenção: lembrar sempre de subtrair, ou adicionar, o peso do gancho e da rodinha – cerca de 3,5 kg.
Em três anos de experiência eu nunca desmascarei nem um roubo sequer. Creio que a pressão psicológica tem funcionado. E se acontecer? O quê fazer? Uma possibilidade é chamar a polícia. Complicado, mas possível. Tem-se em mãos o romaneio com os pesos, e cada banda é numerada a tinta na articulação do pescoço (se não estiver sendo, exija). As bandas podem ser pesadas na balança do tendal (balança em que o frigorífico pesa a mercadoria que despacha) e uma comparação com o romaneio vai constatar que todas elas pesam alguns quilos a mais. O risco do pecuarista é cair numa lista negra e nunca mais achar comprador para seu gado gordo. Outra possibilidade é levar de volta os bois. Outra, talvez a mais sensata, é prosseguir o abate exigindo honestidade. Quem teve o cuidado de pesar cada caminhão tem todas as condições de adotar esta solução e ter certeza de que acabou o roubo. Ou de constatar que não acabou, e o remédio então é de levar de volta o resto do gado e botar a boca no trombone. O ótimo Jornal da ASFAX (Associação dos Fazendeiros do Xingu) tem uma seção dedicada a este assunto. O Fórum do BeefPoint pode ser um ponto de discussão ainda mais eficiente.
Algumas lições que aprendi:
– Assistir a todos os abates, sem exceção.
– Sempre levar (ou contratar) auxiliares. Na pior das hipóteses, eles testemunharão a meu lado.
– Usar a Psicologia a meu favor.
– Conhecer e não ter pudor de lutar por meus direitos.
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Humberto de F. Tavares, invernista e criador de Nelore em São Paulo e em Goiás, é membro-fundador do Grupo Provados a Pasto
13 Comments
Ao nosso amigo, Mauro Peixoto. Esta cheio de razão, até quando o pecuarista vai aguentar, essa faca e balança, se falta boi o frigorifico aumenta o preço, mas depois que a boiada já foi abatida ai faca come.
Prezado Humberto,
Excelente artigo, um dos melhores que já encontrei no BeefPoint, apesar de apenas 1 comentário… é triste, mas me parece que a leitura não é muito apreciada em nosso meio, ou talvez as pessoas não tenham o costume de interagir com quem dedica seu tempo a passar conhecimentos de experiências úteis a atividade.
Entretanto, devo confessar que somente hoje tomei conhecimento do mesmo, por um link mencionado em um comentário seu [08/06/2010] como resposta a um comentário meu [03/06/2010], sobre rendimento de carcaça em um lote de animais de sua produção abatido no Marfrig.
Já havia lido seu comentário na data de publicação, mas vez ou outra repasso essas leituras, sempre nos escapa alguma coisa por falta de atenção em decorrência do pouco tempo que dispomos para isso, felizmente hoje com mais calma fui verificar o material mencionado no link indicado.
Aproveito para sugerir aos responsáveis pelo BeefPoint que façam uma chamada em alguma das próximas Newsletter para a importância da leitura deste artigo, posso te garantir que terá pelo menos uns 100 leitores no primeiro dia da publicação.
Aproveito ainda para sugerir, que o BeefPoint faça uma campanha para mostrar aos usuários a importância dos comentários para as matérias aqui publicadas.
Os comentários são importantes, pois nos levam ao debate, enriquecem e trazem conhecimento aos que dele participam. Se aliado a ferramenta de avaliação, podem mostrar a importância do tema aos envolvidos em cada assunto publicado. Mesmo um má avaliação é melhor do que a não leitura do material publicado.
Forte abraço, saúde e sorte.
JMM
achei muito boa a sua tese mas nao precisa fazer esse ritual todo meu amigo basta dar curral na boiada um dia antes e pesa na sua balança que vc compara com o peso morto do frigorifico boi de 500 quilos dormido fechado e obrigaçao a dar 54% de rendimento com 1,5% do frio de quebra que e descontado de prache obs boiadas de 480 quilos de medias com o toalete que e feito hoje faz e tempo que nao dar 54% e 53,2% no maximo
Olá Carlos André Teixeira Café,
O ritual que você menciona, meu amigo, é justamente para tentar evitar que, ao fazer a conta que você propõe, a gente tenha que exclamar — Ih, não deu…
Olá José Manuel de Mesquita,
Desculpe o atraso na resposta, semana passada estava no mato sem Internet e só hoje pude ter algum tempo livre.
Agradeço pela gentileza dos seus comentários, e tenho a dizer que suas colocações recentes sobre o SISBOV têm vindo na mesma direção dos meus pensamentos. Hoje a noticia mais quente diz que “Boi rastreado não tem preço maior”, veja em http://migre.me/12gsy
Um grande abraço do
Humberto
Uma boa sugestao para a pecuaria brasileira e´ criar um padrao para a carcaca abatida. Sugestao para adaptacao, seria os senhores verificar o manual da “ausmeat” na Australia.
Aqui nao se ve um pecuarista indo verificar abate e todo mundo fica feliz.
Grande Abraco
Marcelo Ribeiro
Caro Humberto,
Concordo que nos produtores temos a obrigação de acompanhar a matança e o direito de checar a pesagem de nossos animais nos frigoríficos. E precisamos de uma estratégia para fazer esta conferência de maneira eficiente. Parabéns pelas sugestões /soluções apresentadas, que só exigem um balanção e procedimentos.
Mas gostaria de acrescentar outras duas linhas de ações possíveis visando o mesmo fim:
a) organizar ,via sindicatos patronais ou associações de produtores, um sistema de vigilancia coletivo e permanente dos frigoríficos; e
b) para aqueles produtores mais estruturados, com balança de pesagem individual nas propriedades, e identificação individual dos animais, exigir dos frigoríficos o peso líquido de cada carcaça individual, amarrada ao código de identificação dos animais. O Independencia oferecia este tipo de informação voluntariamente e alguns oferecem frigoríficos oferecem sob demanda. Na verdade entendo que este é um direito do produtor. No Uruguai todos os frigoríficos já são obrigados a prestar estas informações.
Certamente a ação coletiva é a melhor solução sempre que possível, pois otimiza o processo, reduzindo custos.
Mas certamente com as informações da segunda opção e um bom software de apoio o nível de controle do produtor sobre a matança muda de patamar e o desgaste do processo diminui muito. Isto para não mencionar os imensos benefícios deste procedimento para quem desenvolve um trabalho de melhoramento genético mais técnico.
Att,
Olá Marcelo Ribeiro,
Obrigado pelos comentários.
Talvez o grande problema no Brasil não seja propriamente ter um padrão, que existe. O problema maior é o pecuarista ter que ficar exigindo sua observância, sob pena de prejuízo financeiro.
A coisa vai mais pelo lado de padrão cultural, lei de Gerson, certeza de impunidade etc.
Prezado Humberto,
Como já lhe havia dito, belo artigo, aproveitando a oportunidade de uma chamada BeefPoint para releitura deixo registrado que: em nenhum momento ele esteve desatualizado, ou deixou de ter relevância, apesar de redigido em 2002.
Espero que os usuários BeefPoint leiam com atenção e possam de alguma forma se proteger dos “de sempre”… Afinal os “Gersons” existem desde que o macaco perdeu o rabo e aprendeu a andar sobre 2 patas… Como você mencionou em seu comentário de 11/08/2010, “eles” só existem pela certeza da impunidade, e a cada ano que passa me parece terem mais certeza disso!
Forte abraço, saúde e sorte.
JMM
Prezado Humberto
Fiquei horrorizado com o que acontece nos frigoríficos e faço um apelo aos donos ou gerentes de frigoríficos que se pronucie sobre o assunto “ROUBO DE PESO NO ABATE” e não “quebra de peso no abate”. A sensação de roubo é muito ruim. Ninguem gosta de ser enganado, principalmente quando se é usurpado daquilo que você se dedicou ou investiu com muito esforço e sacrifício. Algo precisa ser feito senhorers produtores a respeito disso, se realmente for assim que está ocorrendo. Não temos que criar fórmulas de prevenção de roubo não. Temos sim é de dá um basta nisso, e como já foi dito, o lugar de quem faz isso é na cadeia. Se alguém está agindo desonestamente deve ser punido, para evitar enormes prejuízos no final da cadeia produtiva de bovinos. Se formos analizar o prejuízo não é de apenas uns quilinhos de carne não. Muito acima disso existe o prejuízo moral de um setor que está tentando se erguer e se sustentar no mercado. Precisamos extirpar definitivamente este mal, “a corrupção” do nosso meio ou corremos o risco de sermos sucumbidos pelo “mal do século”.
Trabalho com isso ja fazem muitos anos, e falo a todos voçes o roubo existe sim, e eu sei pegar, esses dias atraz em um grande frigorifico no estado de são paulo estava matando 180 bois que havia comprado n peso vivo de um confinador, quando começou o abate fui examinar como estava a limpeza e sinseramente estava ótima, segui em frente, quando havia passado 36 bois pedi para a balanceira me dar a média do ja tinha passado, a hora que eu vi quase infartei, meu deus como podem roubar tanto, uma boiada de 540kls confinada que passou 16 horars de jejum e ainda depois andou 25 km para pesar estar dando apenas 50,3% é no minimo ridiculo parei a matança n hora e fui para os finalmentes, resultado estavam roubando sem mentira 12 kls por banda (24 kls por boi) em porcentagem chega a quase 9%, mais não tive problemas na hora o gerente de industria me acompanhou até o escritório e acertamos a boiada com o dono do frigorifico em 56%, ele não queria pagar não, queria pagar só 54% mais ai falei: não quer pagar não pague, mais vou chamar a policia, policia federal, jornal, televisão, vou acabar com voçes. Ele pagou quietinho.Voçe que precisa de um profisional para este tipo de serviço é só me ligar e a gente combina, vou ter o maior prazer em atendelo , compro sua boiada no peso vivo ou também acompanho seu abate . (17)97011113 (17)81258222.
SRS
OTIMO O ARTIGO.
Eu acho que o fazendeiro e a classe mais desunida e por isso mal representada.
Somos espoliados de todo lado.
Produzir no BRAZIL e padecer e conviver com situações como a relatada no artigo.
O desgoverno em que vivemos a decadas so reforça tais praticas com exemplos de bandidos no poder .
Devemos unir a classe E formar organizações fortes para lutar E CONTRAPOR a regras impostas pelas mafia e carteis ,hora presentes.
Enquanto não acontece eu particularmente irei trabalhar com gado ate 11@ e vender
e rezar que esse, no fim do clclo esteja na mão de um produtor mais articulado ,para beneficio de toda cadeia do negocio
um abraço
Senhores
Não entendo como um setor tão forte ainda convive com esta barbaridade. No mínimo já deveriam ter empresas certificadoras mediando esta situação. As entidades de classe deveriam liderar este processo, imagino que em outros países isto já não é mais um problema, vamos copiar as soluções. Pelo menos os produtores de leite não estão assim tão vulneráveis quando entregam seus volumes aos lacticínios.