Os preços do boi recuaram em Chicago (EUA), declinando pela quarta vez consecutiva em cinco pregões, depois que um relatório mostrou inesperados aumentos de compras por confinamentos de animais para engorda no mês passado, indicando maior oferta de carne bovina.
Foram adquiridos 1,834 milhão de bovinos jovens em dezembro, 4,9% mais que no mesmo mês de 2003, informou o USDA. As compras aumentaram porque os custos do milho, ingrediente essencial da ração animal, caíram 40% em relação à alta histórica de abril.
“A informação causa pessimismo para os futuros”, disse o analista da Kropf and Love Consulting, de Overland Park, no estado Kansas, Joe Kropf. “Teremos mais carne bovina do que se esperava no fim deste ano”. Doze analistas ouvidos pela reportagem previram compras 1,3% menores.
O total de animais confinados nos Estados Unidos em 1 de janeiro era estimado em 11,309 milhões de cabeças, 0,5% mais que os 11,253 milhões de igual período do ano anterior. Analistas do setor esperavam um declínio de 0,5%. “É isso que ocorre quando os preços do milho ficam baixos”, disse o presidente da Brite Futures, de Cedarburg, no estado de Wisconsin, Dave Bauer.
O USDA também anunciou que pretende flexibilizar em 7 de março a proibição imposta às importações de bois do Canadá. A proibição foi imposta em maio de 2003 quando esse país detectou o primeiro caso da doença da “vaca louca”.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint