O balanço da visita da comissão técnica da UE ao Brasil, encerrada em 02 de fevereiro foi tema central do encontro realizado na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na última semana em Brasília (DF), entre o presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Ricardo de Castro Merola e o Secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Koertz.
O balanço da visita da comissão técnica da UE ao Brasil, encerrada em 02 de fevereiro foi tema central do encontro realizado na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), na última semana em Brasília (DF), entre o presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), Ricardo de Castro Merola e o Secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Koertz.
Na ocasião, o presidente da Assocon chamou a atenção para o fato do Brasil ocupar posição de destaque na venda da carne bovina in natura para mercados nobres, uma vez que o país, recentemente firmou posição como segunda força mundial no confinamento de gado (2,7 milhões de cabeças), atrás apenas do EUA que confina perto de 11 milhões de bovinos.
Segundo Merola, em termos práticos isso significa que as bases para o País se firmar como grande fornecedor de carne para Europa estão firmadas. Atualmente, o Brasil possui cerca de 800 estabelecimentos rurais cadastrados no Sisbov ERAS, aptos a exportar seus produtos para os europeus. Considerando que cada boi gordo abatido exporta no máximo 40 kg de carne in-natura em cortes nobres para esses mercados, e que o consumo na região já ultrapassa as 200 mil toneladas ano, serão necessários cerca de 5 milhões de cabeças para atender a demanda, ou seja, o número de fazenda habilitadas a exportar para a UE terá de pelo menos dobrar.
Para o dirigente, o balanço da reunião foi bastante positivo já que serviu para estreitar o relacionamento da Assocon com o governo e isso é bom para o confinamento como um todo. “Durante 10 dias os técnicos europeus estiveram presentes em oito estados brasileiros para visitar fazendas de criação de gado de corte e frigoríficos a fim de verificar justamente as condições de conformidade desses estabelecimentos em relação às normas de rastreabilidade exigidas para exportação”, finaliza o dirigente.
Para Juan Lebrón, diretor executivo da Assocon, apesar do crescimento pequeno de pouco mais de 1,3%, que frustrou de certa forma as expectativas, o ano de 2008 foi excepcional para o confinamento. “Nunca se falou tanto, nem se debateu tanto o modelo de produção pecuária em confinamento como em 2008”, afirma o diretor, que trabalhará para dar continuidade a esse cenário em 2009. Para tanto, a Assocon já preparou uma agenda de eventos bastante intensa, com destaque para a realização do 1º Encontro Técnico Regional para Pecuaristas que acontecerá, em São Paulo, durante o mês de março, com local e data ainda em definição.
As informações são da Assocon.