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Rastreabilidade: primeiro desafio para conquitar mercados

A pecuária do Mercado Comum do Sul (Mercosul) já descobriu que a satisfação da necessidade do consumidor moderno de saber em detalhes de onde vem e como é produzido o alimento que consome será o primeiro desafio para reconquistar antigos compradores e desbravar novos mercados para seus produtos, logo que superar a crise da aftosa.

Sem uma estratégia comum, por enquanto cada país investe no programa de rastreabilidade que considera mais adequado à sua realidade. O Brasil avança com mais velocidade nesse terreno, onde vários projetos de rastreabilidade de rebanhos estão sendo desenvolvidos.

O Sistema Integrado de Rastreabilidade Bovina (Sirb), conduzido pelo portal Agrol, com técnicos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e da empresa Planejar (do Grupo RBS), já opera comercialmente. O Sirb espera fechar o ano com 400 mil terneiros monitorados individualmente desde o nascimento por um brinco com código de barras, que armazena informações sobre a origem e o sistema de criação dos animais.

O Brasil já ensaia um retorno em grande estilo à arena do comércio internacional. Uma campanha de US$ 5 milhões, promovida pelo governo e a iniciativa privada, deve divulgar na Europa a partir de setembro o Brazilian Beef – a carne produzida a pasto pelo País.

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