O Estado do Rio Grande do Sul cresceu apenas 1,53% no número de cabeças de gado em 2003, com relação ao ano anterior, informa o médico veterinário da Secretaria de Agricultura do Estado, Antônio Carlos Ferreira Neto. No ano passado, o território gaúcho contabilizou 14.040.019 milhões de animais, contra 13.827.637 milhões em 2002.
A apuração do número de animais mantidos no Rio Grande do Sul se dá a partir de um cadastro obrigatório nos diversos escritórios da Secretaria de Agricultura. No total estão espalhados 351 escritórios, nos 496 municípios do Estado. Após o cadastro da propriedade e a declaração do número de animais, técnicos agrícolas e veterinários seguem a campo para conferir as informações cadastradas. “A Secretaria disponibiliza 280 médicos veterinários e mais 1600 funcionários, entre eles técnicos agrícolas e administrativos”, diz Neto.
De acordo com o Neto, a maioria dos animais mantidos no Estado estão ligados à pecuária de corte, mais de 90%, enquanto que a minoria pertence à atividade leiteira. “Temos 1.164.162 milhão de vacas em ordenha em todo o território”, revela.
Com relação ao número de propriedades rurais mantidas no Rio Grande do Sul, o médico veterinário informa que no ano passado foram registradas 360 mil fazendas, já em 2002 o número era de 358.029 mil propriedades.
Neto informa ainda que no ano passado, o Estado imunizou 92% do rebanho bovino contra a febre aftosa. Já este ano, a primeira etapa da campanha contra a doença, que aconteceu nos meses de janeiro e fevereiro, vacinou 94,79% da população bovina. Para a segunda etapa da campanha, que teve inicio no último dia 1ode junho, o Estado gaúcho pretende manter ou superar as estatísticas.
O produtor que não informar à Secretaria de Agricultura o número de animais mantidos na propriedade é penalizado em 2% sobre o valor da categoria do animal. A punição também é válida para os animais não vacinados contra a febre aftosa.
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Fonte: Juliano Fantazia, da Equipe BeefPoint