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Receitas no exterior blindam as ações de JBS, Marfrig e Minerva

Na contramão do que aconteceu com a maior parte das companhias listadas na BM&FBovespa, JBS, Marfrig e Minerva conseguiram se descolar do contexto de recessão econômica no país e aversão ao risco e encerraram 2015 com as ações em alta. A Minerva Foods teve a valorização mais expressiva entre os frigoríficos brasileiros. Em 2015, as ações da empresa subiram 34,3% na BM&FBovespa, num movimento de alta que foi acentuado nos últimos pregões do ano, com a venda de 20% da empresa à Saudi Agricultural and Livestock Investment (Salic).

Favorecida pelos impactos da apreciação do dólar sobre as receitas das operações no exterior e nas exportações, a JBS voltou se destacar. Os papéis da empresa encerraram o ano passado com ganho de 11,4% na BM&FBovespa, a R$ 12,35.

Com a sua estrutura de capital reforçada pela venda da subsidiária Moy Park à rival JBS, a Marfrig teve um desempenho mais modesto, mas ainda assim positivo – avanço de 4,1% na bolsa paulista, a R$ 6,35.

Já as ações da BRF caíram 11,4%, desempenho mais próximo ao do Ibovespa, que teve queda de 13,3% no ano.

De maneira geral, a participação das vendas no Brasil ajuda a explicar o desempenho das quatro empresas de carnes na BM&FBovespa. Nesse quadro, a BRF surge como a mais exposta ao Brasil – e, portanto, à recessão econômica. Em contrapartida, as outras três empresas estão menos expostas ao Brasil.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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