De acordo com o Climatempo e com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), o regime de chuvas para os próximos meses deve ficar abaixo do volume verificado no período entre dezembro e março no Sudeste e Centro-Oeste do País. As regiões serão atingidas por algumas frentes frias, que provocarão chuvas fortes, mas passageiras, afirma a meteorologista do Climatempo, Fabiana Weykamp.
De acordo com o Climatempo e com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), o regime de chuvas para os próximos meses deve ficar abaixo do volume verificado no período entre dezembro e março no Sudeste e Centro-Oeste do País. As regiões serão atingidas por algumas frentes frias, que provocarão chuvas fortes, mas passageiras, afirma a meteorologista do Climatempo, Fabiana Weykamp.
De acordo com ela, deve ainda haver irregularidade de chuvas nas próximas semanas, como ocorreu em dezembro, o que traz grandes preocupações para o setor elétrico. Isso porque janeiro é o mês com maior volume de chuvas e a partir de fevereiro e março as precipitações começam a diminuir.
A estiagem é provocada pelo fenômeno climático La Niña, que reduz as chuvas nas regiões Centro-Sul e aumenta no Norte. O mesmo ocorre no Norte do Nordeste, longe dos principais reservatórios da região, destaca o meteorologista do Cptec, Lincoln Alves.
Segundo dados do Cptec, no início de janeiro quase todas as bacias do País tiveram nível de chuva abaixo da média dos últimos 76 anos. Isso causou queda no armazenamento de água dos lagos das usinas.
Apesar do baixo armazenamento, os reservatórios ainda estão com nível acima da curva de aversão a risco. Especialistas só não garantem que isso continue por muito tempo, já que a atividade econômica está aquecida e o consumo de energia, em alta. As informações são de Renée Pereira para o jornal O Estado de S. Paulo.