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Reino Unido é declarado livre de aftosa pela OIE

O Reino Unido foi oficialmente declarado como livre de febre aftosa (sem vacinação) pela Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), informou o Meat and Livestock Australia (MLA).

O Reino Unido foi oficialmente declarado como livre de febre aftosa (sem vacinação) pela Comissão Científica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), informou o Meat and Livestock Australia (MLA).

O Reino Unido recebeu o status de livre da doença pela União Européia (UE) em 31 de dezembro de 2007 e o comércio agrícola com o bloco europeu foi retomado. Ao mesmo tempo, o Reino Unido solicitou o status de livre de aftosa junto à OIE.

De acordo com o Departamento de Meio-Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do Reino Unido, as regras da OIE permitem que os países solicitem recuperar seu status oficial de livre de aftosa desde que esteja livre da doença sem vacinação por um período de três meses desde o último caso confirmado.

Nenhum caso de aftosa foi identificado no Reino Unido desde 30 de setembro de 2007, como resultado dos programas de controle e vigilância da doença.

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  1. Luciano Barbosa disse:

    O Reino Unido é diferente do Brasil. Lá se encerra completamente um ciclo de caso de aftosa em apenas 3 meses enquanto no Brasil o mesmo OIE quer que esperemos 3 anos. Certamente a aftosa que se abateu sobre aquele País deve ser um tipo bem fraquinho, afinal uma autoridade internacional não pode ter dois pesos e duas medidas para se julgar o mesmo caso sanitário. Isso é uma baita discriminação. Deveríamos nós mesmos encerramos por um período nossas exportações para a UE e esperar eles afroxarem as exigencias e retornarem as compras com menos exigencias absurdas.

  2. Pedro Jeronimo de Souza Junior disse:

    Esta matéria vem provar mais uma vez a incapacidade, para não dizer incompetência dos órgãos e pessoas que dirigem a política externa desse país.

    A visão da OIE é bem clara, pois este respeitado organismo internacional acaba de provar que realmente trabalha “com dois pesos e duas medidas” como disse o nobre colega (Luciano Barbosa) em carta anterior. Isso ficou explícito, visto que, o peso da caneta nas decisões deste órgão para com o Brasil e com outros países co-irmãos do chamado 3º mundo é bem maior. Mais do que nunca ficou bem claro que o que está ocorrento não é barreira sanitária e sim política e comercial.

    Infelizmente estamos em um país sem governo, sem comerciantes (frigoríficos e outros) e principalmente sem produtores capazes de mudar este cenário, pois não têm coragem de tomar as rédeas das situações de políticas e práticas sanitárias tanto interna quanto externamente, caso este bem provado pela desorganização (bagunça mesmo) do nosso atual sistema de certificação de animais – SISBOV, que este é controlado pelo MAPA (e sabe-se mais quem) que aceita toda e qualquer imposição do mercado europeu.

    Restam-nos, simples espectadores e profissionais da área a indignação e tristeza quanto ao futuro desfecho dessa novela comercial da pecuária brasileira.