A Agência de Segurança Alimentar do Reino Unido está promovendo um debate público com o objetivo de decidir o que fazer com a vigente norma dos 30 meses, que proíbe que bovinos de mais de 30 meses entrem na cadeia de alimentos humana. Esta medida foi introduzida para proteger o consumidor britânico de uma possível infecção com encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”.
Como se tem constatado um importante decréscimo no número de casos de EEB, a administração britânica, com a participação do setor produtor, industrial e dos consumidores, pretende avaliar se esta medida é adequada em vista da situação atual da enfermidade e considerando a aplicação das outras medidas que estão sendo tomadas, como a retirada dos Materiais Especificados de Risco (que elimina em 95% o potencial de infectitvidade) e a proibição de utilizar proteínas animais na alimentação dos bovinos.
Foram levantadas várias opções, entre as quais as favoritas são as duas primeiras:
– Eliminar totalmente a norma dos 30 meses;
– Permitir que os animais nascidos depois de primeiro de agosto de 1996 entrem na cadeia de alimentos humana, dado que nesta data o Reino Unido efetivou a proibição de utilizar farinhas animais na alimentação dos bovinos;
– Permitir que os animais nascidos depois de primeiro de outubro de 1998 entrem na cadeia de alimentos humana, dado que nesta data o Reino Unido introduziu os documentos de transporte dos animais;
– Permitir que os animais nascidos depois de primeiro de janeiro de 2001 entrem na cadeia de alimentos humana, dado que nesta data a União Européia (UE) efetivou a proibição de utilizar farinhas animais na alimentação dos bovinos;
– Manter a norma dos 30 meses como está.
Fonte: Agrodigital, adaptado por Equipe BeefPoint