Reino Unido: Novas marcas devem impulsionar mercado de carne bovina

A Associação Nacional de Carne Bovina do Reino Unido (National Beef Association – NBA) concordou que uma maior quantidade de novas e atrativas marcas de carne bovina impulsionará o consumo do produto e ajudará a construir preços mais realistas para os bovinos do país. No entanto, a NBA disse que estes produtos terão que ser de alta qualidade e confiáveis.

“Mais carne bovina está sendo consumida agora do que em qualquer período na última década e, se o mercado de varejo for ampliado como resultado da oferta de mais carne bovina de alta qualidade sob marcas nacionais, regionais ou locais cuidadosamente construídas, o consumo de carne aumentará durante os próximos 10 anos também”, disse o diretor executivo da NBA, Robert Forster.

“Entretanto, se um esforço nacional gerar mais interesse público pela carne bovina e aumentar o valor dos bovinos do Reino Unido, os estrategistas precisarão reconhecer que estas marcas são mais do que a identificação de um nome atrativo, trazendo um logotipo interessante e colocando cortes de carne bovina em embalagens individuais. Especialistas do setor de alimentos alertaram que nove em cada 10 marcas de alimentos foram retiradas do mercado porque não conseguiram despertar interesse nos consumidores ou porque o produto em si não correspondeu às expectativas dos compradores”, completou.

De acordo com o NBA, os produtores que querem construir vendas privadas através de mercados rurais ou locais precisam desenvolver uma marca nacional, sendo que carne bovina de baixa qualidade não pode ser vendida sob estas marcas.

“Nós estamos convencidos de que as vendas de carne bovina do Reino Unido continuarão a se expandir em resposta à melhoria da qualidade dos produtos, maior interesse dos consumidores pelas credenciais sanitárias de animais alimentados a pasto e abatidos domesticamente. Nós acreditamos que isto continuará aumentando os preços dos bovinos domésticos, que também terão um aumento de valor devido ao aumento geral na demanda mundial e à contínua queda na oferta da União Européia (UE). Isto está fazendo com que mais produtores, companhias privadas e corporações participem deste processo de construção de novas marcas”.

Fonte: FarmingLife, adaptado por Equipe BeefPoint