O governo brasileiro acredita que há interesses comerciais e intenção de alguns setores em desqualificar o produto brasileiro por trás da notícia sobre existência de trabalho escravo em fazendas do Brasil.
Segundo os ministérios do Trabalho e das Relações Exteriores, os focos de trabalho escravo no Brasil não coincidem com os locais de produção e exportação de carne. As denúncias de trabalho escravo rural se concentram em fazendas no sul do Pará, no sul do Maranhão, no Norte do Tocantins e em algumas regiões de Mato Grosso, enquanto a carne exportada recebe selo de certificação e é proveniente de rebanhos criados em Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná.
De acordo com notícia da Folha de S.Paulo, o Itamaraty teme que o aumento das exportações brasileiras, que chegaram a US$ 118,3 bilhões em 2005, e da presença do país em foros internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), fomente uma espécie de campanha sistêmica contra os produtos agrícolas brasileiros, patrocinada por setores externos rivais.
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Mato Grosso então não exporta para a Europa?
Magno
Mais uma vez vemos os ingleses desesperados quanto ao fim próximo dos subsídios aos produtos agrícolas. Uma vaca escocesa recebe por ano em subsídios, o suficiente para matar a fome de 37 crianças etíopes, por exemplo. Um escocês, defensor desse subsídio maldito, com recursos de uma dessas ONGs, vem ao Brasil com a pior das intenções e, pelo fato de ser europeu, deve ter sido excepcionalmente bem recebido em todas as fazendas e propriedades. Ele talvez se esqueceu que diversos frigoríficos britânicos ganharam aqui, rios de dinheiro, que uma das maiores selecionadoras de gado de corte é inglesa. O Itamaraty apenas desconfia que haja interesse nas acusações? Não vejo a hora de outubro chegar…