A forte demanda por carne bovina na Inglaterra ficou evidente quando o grupo AIBP (Anglo-Irish Beef Processors)/ABP (Anglo-Beef Processors), de Larry Goodman, não forneceu volumes adequados para suprir as demandas da rede de supermercados Sainsbury, com a qual a empresa tem um contrato exclusivo. Os recentes acontecimentos podem mandar um claro sinal aos terminadores, da Inglaterra e da Irlanda, de que as ofertas de carne bovina estão extremamente escassas.
A forte demanda por carne bovina na Inglaterra ficou evidente quando o grupo AIBP (Anglo-Irish Beef Processors)/ABP (Anglo-Beef Processors), de Larry Goodman, não forneceu volumes adequados para suprir as demandas da rede de supermercados Sainsbury, com a qual a empresa tem um contrato exclusivo.
Sabe-se que a terceira maior rede varejista da Inglaterra precisa fornecer produtos de emergência obtidos com um segundo fornecedor, provavelmente o Dunbia, para garantir que suas prateleiras de carnes continuem oferecendo o produto.
Durante a semana passada, as plantas de Goodman na Inglaterra foram forçadas a responder ao mercado, aumentando seu preço em 7 pêni (13,92 centavos de dólar) por quilo. Entretanto, com sua concorrência tendo deixado os preços no mesmo nível ou mais alto, as fábricas ABP estão agora contando com suas plantas ao norte e sul da fronteira para garantir ofertas adequadas para suprir as demandas do mercado inglês.
Segundo o Irish Farmers Journal, isso tem feito com que as plantas de Goodman no sul tenham ficado com uma grande demanda por bovinos terminados na semana passada e enquanto eles mantiveram seu preço cota, na base de 319 centavos de euro (471,60 centavos de dólar) por quilo para classificações R, os produtores propuseram 325 centavos de euro (480,47 centavos de dólar) por quilo.
Também existem relatos de que o grupo está ansioso para garantir fornecimentos adequados de bovinos para fevereiro e março e visitou uma série de terminadores em todo o país.
Os recentes acontecimentos podem mandar um claro sinal aos terminadores, da Inglaterra e da Irlanda, de que as ofertas de carne bovina estão extremamente escassas.
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Deixem passar fome! Filho quando chora come qualquer coisa, deixem eles chorarem!
Esta ai a verdade quem alimenta UE são os nossos bois! Nossa carne é a melhor.
Façam um teste como eu fiz esperimentem um delicioso bife de soja e depois me digam.
Eu provei para ver se a UE ia continuar com esse embargo, mas acho que não vai durar não! Eles vão ceder, ou o Mercosul vai fazer ótimos negócios. Vendendo a carne brasileira como sendo carne deles. Sabem como é, o jeitinho brasileiro que eles aprenderam!
Ou venderemos carne para a Austrália que vai entregar todo seu rebanho para a UE. Bem, nós venderemos para alguém, ou como um amigo pecuarista comentou deixem que comam Gnus, deve ser bom filé de Gnu, ou filé de soja!
Como diz o ditado: “Há males que vem pra bem”.
Esperamos que isto sirva de lição aos ingleses e irlandeses e esperamos que a arroba suba depressa ao patamar de janeiro para que possamos entregar os bois aos frigoríficos.
Que eles venham rastejando ao Brasil para comprar carne de qualidade, mas com outro preço, o dobro ou o triplo!
Esse embargo já estava combinado desde quando os principais exportadores daqui adquiriram unidades de abates e frigorificos no Uruguai, Argentina, quem sabe Paraguai também.
É de onde pretendem suprir o que deixarem de adquirir do Brasil. Porém não podem suprir por longo tempo, em breve teremos esses importando do Brasil e reexportando, sem alarde, mas a imagem do produtor brasileiro bastante desgastada.
Parece existir uma grande união internacional, que envolve setores empresariais e govenamentais do Brasil contra os teimosos pecuaristas brasileiros, teimosos porque não desistem dessa atividade, ingenuos porque acreditam que tem quem os defenda e crie regras transparentes, enquanto de fato vamos sendo confundidos externamente como bandidos, depredadores da natureza, explradores de trabalho escravo, e por ai vai.
Por mim, o governo que diminua a carga fiscal sobre a carne, que faça uma “BOLSA CARNE ” e se a CEE quiser, que pague no futuro pela nossa carne com uma sobretaxa de 10% a título de taxa de risco ao exportador, mais outra de 5% como taxa de desconfiança, e mais outra de 3% de taxa para deixar de ser malandro!
Gostaria também de promover uma campanha de marketing por lá, baseada em turismo com carne a vontade incluida no preço do pacote, assim poderíamos enaltecer indiretamente nossa carne e chamar a atenção do consumidor europeu para aquilo que lhe estão impedindo acesso, por motivos falsos e exagerados e de interesse de poucos.
Este é o momento para os produtores brasileiros fortalecerem e melhorarem a relação de preço com os frigorificos, senão a curto prazo eles (frigorificos brasileiros), não conseguirão cumprir suas cotas de exportação, acho que eles nos tratam como a UE.
Estou trabalhando no Frigorífico Marfrig, e percebemos que há uma queda no abate, apesar dos Rabinos se manterem firmes com as exportações.
O agropecuarista é persistente, mas muitos deles estão abandonando as suas atividades e arrendando as suas propriedades para os usineiros, da região.
A @ do boi tem que ser valorizada, o produtor está cansado de ser lesado, acompanho de perto esta batalha.