A renda dos agricultores de algumas das principais economias européias cresce uma taxa elevada. Os franceses, por exemplo, mesmo sem aumento de produção, tiveram um acréscimo da renda de 8,6% em 2006, um dos maiores da Europa.
A renda dos agricultores de algumas das principais economias européias cresce uma taxa elevada. Os franceses, por exemplo, mesmo sem aumento de produção, tiveram um acréscimo da renda de 8,6% em 2006, um dos maiores da Europa.
A liderança é da Holanda, onde agricultores tiveram um ano com aumento de 17,6% na renda. Outros produtores importantes, como alemães, poloneses e checos tiveram taxas de crescimento que variaram entre 4% e 6,4%.
Na média, a Europa conseguiu um crescimento da renda no campo de 2,6%, que só não foi maior por causa das quedas significativas na Itália, de 4,2%, e na Irlanda, com 10,2%. Mesmo assim, o resultado geral foi bem melhor que o de 2005, quando a renda média dos agricultores sofreu uma redução de mais de 7%.
Situação bem diferente do Brasil. Só no estado do Paraná, os prejuízos foram de R$ 4 bilhões neste ano, um quinto das perdas totais no país.
Contando com apenas 4% dos trabalhadores europeus, o setor agrícola do bloco recebe, em média, 45% do orçamento da UE para conseguir se manter. Para 2007, o Parlamento Europeu acaba de aprovar o novo orçamento, que prevê subsídios de US$ 74,6 bilhões aos agricultores. No total, o orçamento da UE é de US$ 153 bilhões para todos os setores, inclusive pesquisas e educação, informou Jamil Chade, do jornal O Estado de S. Paulo.
Para acabar com a distorção gerada no mercado internacional e impedimento que os produtos de economias em desenvolvimento possam competir de igual para igual, Brasil e outros países emergentes esperam que a OMC chegue a um acordo em 2007 sobre a limitação desses subsídios, promovendo, em alguns casos, cortes de 60%.