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Resultado da vacinação no Paraná deve ser conhecido neste mês

A Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura do Paraná deve divulgar na primeira quinzena de janeiro o balanço final da segunda etapa da vacinação do rebanho contra a febre aftosa, realizada em novembro. A expectativa é repetir o índice de imunização da etapa de maio, que foi de 98,5%. “É possível, no entanto, que este índice seja ainda superior, chegando aos 100%”, acredita o médico veterinário Walter Ribeirete.

Segundo ele, a divulgação do resultado final é mais demorada porque, além do prazo normal, de 1o a 20 de novembro, a vacinação foi prorrogada por 10 dias, e após este segundo prazo os fiscais começaram um trabalho de busca dos pecuaristas refratários, aqueles que resistem num primeiro momento a vacinar espontaneamente os animais.

Mesmo estando há sete anos sem registrar nenhum foco da doença e tendo conquistado o reconhecimento internacional de área livre em 2000, o Paraná mantém a disposição de continuar vacinando o rebanho. Em tese, pela situação atual, o Estado já poderia solicitar junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE) a declaração de área livre sem vacina, “mas como há risco na vizinhança é mais prudente mantê-la”, diz Ribeirete.

Além disso, tem sido uma estratégia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fazer a solicitação em bloco, por circuito pecuário. Neste caso, o Paraná teria que fazer a solicitação juntamente com São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Distrito Federal.

A Defesa Sanitária Animal também quer melhorar sua estrutura de vigilância antes de pedir a suspensão da vacina. O projeto é ampliar o número de unidades veterinárias. Hoje, são 112 postos, o que dá uma média de três a quatro municípios atendidos por unidade. A proposta é ter pelo menos mais 80 unidades, o que garantiria um veterinário atendendo dois municípios.

A vantagem de suspender a vacina é conquistar novos mercados que não compram carne de regiões que ainda vacinam o rebanho, principalmente Estados Unidos e Canadá. Quando o Paraná conquistou o reconhecimento internacional de área livre da aftosa com vacinação, novos mercados se abriram, especialmente na Europa e Ásia.

Fonte: Paraná On Line, adaptado por Equipe BeefPoint

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