O Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) comunicou ao Serviço Nacional de Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) que as amostras de sangue analisadas por seus técnicos não apresentam indícios de que bovinos paraguaios estejam contaminados com o vírus da doença. A informação saiu ontem (30) na versão eletrônica do jornal paraguaio ABC Color, de Assunção. O jornal ressalta que a entidade emitiu o resultado preliminar do inquérito sorológico realizado com 90 amostras de sangue colhidas na fronteira do Paraguai e Brasil.
Em entrevista ao ABC Color, o presidente do Senacsa, Gerardo Bogado, diz que o Panaftosa continuará realizando provas complementares para determinar qual é a enfermidade que infectou os animais da fazenda San Francisco, em Corpus Christi.
A afirmação de Bogado, de que tem em mãos um documento do Panaftosa garantindo que não há febre aftosa no país, em nada muda a posição do Brasil em relação às restrições ao gado paraguaio. Foi o que disse o delegado federal da Agricultura, José Antônio Roldão. “Não recebemos qualquer documento”, declarou, pouco depois de conversa por telefone com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, Luís Carlos de Oliveira.
Segundo Roldão, as barreiras sanitárias continuam e o trânsito de animais da fronteira está proibido. “Todas as restrições vão continuar até que o Centro Panamericano nos comunique oficialmente”.
Fonte: Campo Grande News (por Paulo Nonato de Souza), adaptado por Equipe BeefPoint