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Retirada de pedilúvios gera polêmica no RS

A retirada de pedilúvios e rodolúvios instalados na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina em 2001 por causa da febre aftosa preocupa o governo estadual. O diretor-geral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), Carlos Guedes questiona a medida tomada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “A retirada transmite uma sensação de relaxamento em um período crítico, em que os animais começam a perder peso e há vírus no continente. É importante manter uma imagem de controle”.

A SAA, inclusive, enviou ofício ao ministério, mas o delegado federal da Agricultura, Flávio Vaz Netto, garante que não há motivo para temor, pois segue o rigoroso controle da entrada de produtos na fronteira. Em Uruguaiana a desativação não reduziu a fiscalização do Mapa no ingresso de carne in natura, verduras, frutas e derivados lácteos.

Indenizações

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, anunciou no final da tarde de ontem (23/06), no parque de exposições Assis Brasil, em Esteio, a liberação de R$ 2,18 milhões a título de indenizações para 527 proprietários rurais gaúchos, que tiveram seus animais abatidos nos episódios de febre aftosa.

Há um ano foram abatidos 4,6 mil animais, nos municípios de Jari, Quaraí, Santana do Livramento, Alegrete, Rio Grande e Dom Pedrito. De acordo com o delegado do Mapa no RS, Flávio Vaz Netto, a indenização será depositada integralmente, a partir de hoje, nas contas que os pecuaristas indicaram ao Mapa.

Fonte: Correio do Povo/RS e Diário Popular/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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