O retorno da atividade do confinamento em 2017 será mais apertado no primeiro ciclo, de acordo com o presidente do conselho administrativo da Assocon (Associação Nacional de Pecuária Intensiva), Alberto Pessina.
A projeção toma como base o estado de Goiás – um dos maiores confinadores do país – considerando a arroba do boi gordo em R$ 127,71 e rendimento de carcaça em 57%. Nesse cenário a rentabilidade da atividade no primeiro semestre desse ano seria praticamente nula, em 0,61%.
Já no segundo semestre as projeções são mais animadoras. Considerando a mesma praça e rendimento de carcaça, o retorno financeiro do confinamento passaria para 2,36%, já que a expectativa é de custos mais arrefecidos e a arroba do boi gordo superior, estimada em R$ 138,04/@.
Assim, na média do ano o retorno sobre o investimento da engorda intensiva ficaria em 1,51%.
O levantamento da Associação também apontou que a relação boi/milho deve ficar acima da média na segunda metade do ano. A projeção é de 4,71 de saca de milho por arroba de boi gordo. Na média dos últimos aos o percentual é de 3,86.
Na comparação boi/bezerro a relação também deverá apresentar melhora, porém ainda abaixo da porcentagem média. O pecuarista, no segundo a estimativa, teria condições de adquirir 1,97 bezerros na comercialização de um animal gordo. A média histórica do indicador é de 2,61.
Fonte: Notícias Agrícolas, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.