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Reunião definiu critério sanitário para a saída do Estado de animais comercializados na Expointer

Animais farão quarentena de 30 dias e sorologia nas propriedades de origem após a feira que ocorre de 24 de agosto a 1o de setembro. Passam também por quarentena de 14 dias e mais um exame na propriedade destino. Produtores descartaram sorologia antes da feira e quarentena no Parque Assis Brasil após a exposição.

A Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac) convocou entidades representativas de criadores de bovinos e bubalinos para discutir, nesta segunda-feira (15), na Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), a proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quanto aos procedimentos sanitários a serem adotados para os animais vendidos para fora do Estado durante a próxima Expointer.

Ficou decidida a realização de quarentena de 30 dias e de sorologia nos animais ao término da Expointer, nas propriedades de origem. Após este procedimento, os animais ainda passam por outra quarentena de 14 dias e sorologia na propriedade de destino, ou seja, no Estado para onde forem comercializados. Estiveram presentes na reunião o presidente da Febrac, José Paulo Cairoli; o Diretor do Departamento de Produção Animal da SAA, Walter Verbist; o Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária do Mapa no RS, Antônio Angelo Amaral; e representantes de Associações de Criadores de Bovinos e Bubalino.

A proposta do Ministério de realizar a quarentena e sorologia anterior à Expointer, foi descartada. Segundo Verbist, a Secretaria da Agricultura estava pronta para executar a alternativa proposta pelo MAPA. Equipes de técnicos já estavam sendo preparadas para o controle das propriedades e colheita de material para realização do exame laboratorial (sorologia). “No entanto, a decisão dos produtores, de forma unânime, mereceu a consideração da secretaria”, afirmou.

Fazer a quarentena e sorologia no próprio parque, ao final da Expointer, também foi negada pelos criadores. A volta dos animais para as suas propriedades foi a proposta analisada como ideal para os procedimentos sanitários. Os criadores alegaram um aumento de custos, caso os animais permanecessem no parque. Segundo os representantes das associações, os gastos com manutenção de um tratador, alimentação, entre outros critérios indispensáveis para o controle dos animais, seriam muito altos. “As vantagens para os criadores seriam muito pequenas, além de representar um gasto de mais 16 dias, com um maior envolvimento do criador”, analisou o presidente da Febrac.

Fonte: Assessoria de imprensa do gabinete do governador do RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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