Menos de uma semana após a mídia ter divulgado uma suspeita de aftosa no Rio de Janeiro, que já foi descartada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após exames sorológicos. Na segunda-feira, 08/10, o Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal do Estado de Rondônia recebeu uma notificação voluntária de suspeita de enfermidade vesicular.
Menos de uma semana depois da divulgação na mídia de uma suspeita de aftosa no Rio de Janeiro, que já foi descartada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), após exames sorológicos. Na segunda-feira, 08/10, o Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal do Estado de Rondônia (ULSAV/Idaron), no município de Theobroma, recebeu uma notificação voluntária de suspeita de enfermidade vesicular.
Um produtor rural do município, informou que em sua propriedade existia um bezerro, com aproximadamente 35 (trinta e cinco) dias de idade que não estava se alimentando e tinha feridas na boca. Mas que o problema não era observado no restante do rebanho (70 bovinos e 27 ovinos).
Imediatamente o médico veterinário dirigiu-se a propriedade para os procedimentos de Atenção Veterinária. Após examinar clinicamente bezerro e rebanho da propriedade ele atestou que apenas este animal apresentava os sintomas e o restante do rebanho estava sadio. Foram realizadas coletas de amostras de tecido e sangue, que foram encaminhadas ao Laboratório da Rede Oficial – Lanagro em Belém/PA. Onde o material será analisado e os resultados devem estar concluídos em um prazo de 10 dias.
De acordo com as recomendações do Mapa a propriedade rural foi interditada para saída de animais, produtos e sub-produtos até que os resultados dos exames sejam divulgados. Essas ações visam atender os procedimentos técnicos de biossegurança sanitária preconizados pelo Mapa e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Outras equipes técnicas da Agência Idaron estão realizando investigações epidemiológicas nas propriedades rurais da região para garantir que o caso não é preocupante.
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É isto aí.
Só com rapidez e transparência os pecuaristas terão credibilidade para enfrentar os frigoríficos na especulação do mercado.
Como produtores devemos dobrar nossa atenção contra estas noticias de focos de febre aftosa, pois existem grandes interesses em derrubar o mercado, utilizando para isto o mercado futuro da BM&F.
O que deve ser esclarecido a todos os produtores é que as condições reais de aumento da @ continuam a valer, ou seja, diminuição do rebanho pela matança muito alta de fêmeas nos três anos anteriores, aumento importante do preço dos animais para reposição, seca acima do esperado nas grandes regiões de engorda a pasto e finalmente o aumento do custo de alimentação para animais confinados devido a alta generalizada dos grãos e seus sub-produtos.
Portanto produtores, toda cautela neste momento é pouca.
Toda a atenção é primordial.
Só com a união dos pecuaristas, técnicos e o órgão de defesa sanitária animal do estado de Rondônia, conseguiremos manter o nosso estado livre da Febre Aftosa.
A responsabilidade é de todos.
Eficiência, transparência e rapidez no diagnóstico e procedimentos em situações emergenciais nos credenciam junto às relações internacionais.
Neste momento especial da pecuária rondoniense, não podemos ser coniventes com qualquer deslize no cuidado sanitário do rebanho do estado. Não importa o tamanho da propriedade, o Idaron tem que ser atuante e rigoroso no controle da vacinação do rebanho.
Somente com a sanidade em dia, vamos conseguir diminuir esta diferença absurda hoje superior a 15% no preço da @ paga em Rondônia com relação a praça de São Paulo.
O que explica tal absurdo, um vez que temos custo mais elevado de insumos, mão de obra, logística, etc, temos o estado livre de aftosa com vacinação, um rebanho de qualidade superior, e temos que nos submeter ao achaque dos grandes frigoríficos, que exportam a carne do nosso boi, retirando nas costas dos pecuaristas, sejam eles grandes, médios ou pequenos produtores, uma mais valia preciosa, que tem feito muita falta no caixa na hora de pagar as contas da fazenda.