Uma equipe de técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já está realizando uma inspeção na unidade industrial do frigorífico Friboi, em Vilhena, que sofreu, na última semana, suspensão temporária das vendas para a Rússia. Segundo os técnicos, a inspeção pode concluir que o problema não está localizado na indústria. A possibilidade de o problema ter ocorrido no transcurso do transporte da carne, o que comprometeu a qualidade do produto, não está descartada.
Uma equipe de técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já está realizando uma inspeção na unidade industrial do frigorífico Friboi, em Vilhena, que sofreu, na última semana, suspensão temporária das vendas para a Rússia. Segundo os técnicos, a inspeção pode concluir que o problema não está localizado na indústria. A possibilidade de o problema ter ocorrido no transcurso do transporte da carne, o que comprometeu a qualidade do produto, não está descartada.
Quantidades elevadas de microrganismos identificadas em um lote de carcaças do frigorífico foram a causa da inclusão da planta do município em uma lista de empresas de oito países que sofreram restrições temporárias de vendas para a Rússia. O Serviço Federal Veterinário e Fitossanitário da Rússia comunicou ao Mapa da suspensão no último dia 15. O comunicado russo informa que, antes de serem liberados para comercialização, os produtos de origem desse frigorífico serão submetidos a análises laboratoriais.
Para o médico veterinário Fernando Soares Pinto, delegado do Ministério da Agricultura em Vilhena, não há razões e nem motivos para pânico. A suspensão se restringe ao frigorífico apenas. O mercado brasileiro, inclusive Rondônia, continua aberto para a exportação de carne bovina à Rússia. O JBS S/A também continua vendendo carne para outros países.
O Mapa garantiu que os organismos identificados no frigorífico não oferecem risco à saúde dos consumidores. Foram identificados agentes patógenos que são encontrados corriqueiramente nas carcaças, mas estavam além dos níveis permitidos pela Rússia. Quantidades elevadas desses microrganismos indicam que os produtos, em algum momento, passaram por oscilações de temperaturas que podem ter ocorrido no momento do embarque da mercadoria no estabelecimento, no transporte, embarque e desembarque nos portos de origem e destino.
As informações são da Folha de Rondônia.