Na opinião do ex-ministro, os temas centrais são a redução do desmatamento, recuperação das Áreas de Proteção Permanentes (APPs) e a inclusão delas como reserva legal, a criação do cadastro ambiental e ainda que as áreas rurais já consolidadas sejam mantidas.
O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues avaliou que é pequena a chance de a presidente Dilma Rousseff vetar pontos do Código Florestal, desde que o projeto seja aprovado na Câmara dos Deputados com a mesma redação que saiu antes de ir ao Senado. “Como o Senado alterou o documento, o objetivo da Câmara é tentar resgatar a redação que foi aprovada anteriormente por 410 votos (a favor) a 64 (contra)”, disse Rodrigues. “Se tiver uma redação e uma votação similares às anteriores, e como ela é uma presidente democrática, a tendência é que siga os ditames da imensa maioria da população brasileira”, completou.
Rodrigues, que é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro), avaliou que o importante para o setor é a manutenção de temas centrais na votação definitiva do projeto, antes de ir para sanção de Dilma, prevista para o próximo dia 24. Na opinião do ex-ministro, os temas centrais são a redução do desmatamento, recuperação das Áreas de Proteção Permanentes (APPs) e a inclusão delas como reserva legal, a criação do cadastro ambiental e ainda que as áreas rurais já consolidadas sejam mantidas.
No entanto, a presidente ainda ameaça vetar a aprovação das áreas rurais consolidadas que não tenham o mínimo de reserva legal de vegetação. Na avaliação até agora de Dilma, a liberação dessas áreas sem que haja um reflorestamento seria uma anistia aos desmatadores.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.