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Rodrigues: mudança na Embrapa obedece critérios técnicos

As mudanças na diretoria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) não representam nenhuma preferência da atividade agrícola empresarial em detrimento da agricultura familiar, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. “Até mesmo porque ambas se inserem no agronegócio e não há quaisquer antagonismos entre elas”.

De acordo com ele, “a agricultura familiar tem e continuará tendo, conforme determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prioridade nas políticas executadas pelo Ministério da Agricultura e pela Embrapa”.

Rodrigues reiterou que a troca no comando da estatal faz parte da reestruturação administrativa do ministério. Ele também divulgou os nomes dos novos integrantes da diretoria da Embrapa. Além do físico Silvio Crestana, anunciado dia 20 como novo presidente, em substituição a Clayton Campanhola, farão parte da direção da empresa José Geraldo Eugênio, da área de produção vegetal; Tatiana de Sá, especialista em manejo e recursos naturais sustentáveis; e Kepler Euclides Filho, da área de produção animal.

Os novos diretores já ocupavam cargos de comando na Embrapa, sendo nomeados por Campanhola. José Geraldo Eugênio dirigia a área de Pesquisa e Desenvolvimento da estatal, em Brasília; Tatiana de Abreu de Sá era chefe geral da Embrapa Amazônia Oriental, no Pará; e Kepler Euclides Filho chefiava a unidade da Embrapa Gado de Corte, no Mato Grosso do Sul. “Eles foram indicados com base nos critérios de excelência, liderança e alinhamento aos princípios da empresa”, destacou o ministro.

“O compromisso da Embrapa é com a ciência”, assinalou Rodrigues. Segundo ele, os novos diretores da estatal não vão privilegiar nenhuma área em detrimento de outra. O ministro lembrou também que o novo presidente da empresa é de origem de uma família de agricultores familiares do interior de São Paulo. “Ficaria muito esquisito se agora eu negasse meu passado”, pondera Crestana.

O ministro informou ainda que aguarda a resposta de Campanhola em relação ao convite para assumir a chefia do Pólo de Biocombustíveis de Piracicaba. “O pólo pode vir a ser uma nova Embrapa”, ressaltou, destacando a importância que a agroenergia deverá assumir no mercado mundial nos próximos anos.

Fonte: Mapa, adaptado por Equipe BeefPoint

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