O foco de febre aftosa registrado no Amazonas, no último dia 10, deixou em alerta os estados vizinhos. Em Rondônia, por exemplo, a vigilância sanitária foi reforçada para impedir a entrada de animais vivos, produtos e subprodutos procedentes do território amazonense. Pelo menos 50 pessoas, entre fiscais agropecuários, policiais militares e soldados do Exército e da Aeronáutica, participam das ações de fiscalização.
Único estado do Norte do país reconhecido como área livre de aftosa com vacinação, Rondônia tem o segundo maior rebanho bovino da região, com 10 milhões de cabeças, ficando atrás do Pará. “Estamos trabalhando para mantermos o status sanitário que conquistamos”, diz o delegado federal substituto de Agricultura em Rondônia, Dilter Rigolon. Hoje, lembra Rigolon, o estado exporta miúdos de bovino para países da Ásia.
As barreiras sanitárias foram montadas em pontos estratégicos. Entre eles, o aeroporto de Porto Velho, os dois portos da capital, o Distrito de Calama (Baixo Madeira), a BR-319, Candeias e a Balsa de Machadinho do Oeste. Além da Delegacia Federal de Agricultura (DFA), o trabalho envolve a Secretaria Estadual de Agricultura, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário de Rondônia e o Fundo Emergencial de Febre Aftosa.
Fonte: MAPA, adaptado por equipe Beefpoint.