As exigências ambientais fizeram o estado começar a viver um boom do setor alimentício. Na última década entraram em operação 14 frigoríficos e 55 laticínios em Rondônia. Atraídas por incentivos fiscais e matéria-prima abundante, grandes indústrias como Bertin, Friboi, Minerva e Marfrig instalaram-se no estado.
A indústria de transformação em Rondônia, sobretudo de alimentos e bebidas, já responde por 23,7% do PIB do setor industrial estadual. O segmento cresceu, em média, 10,32% nos quatro anos até 2004, segundo o IBGE.
As madeireiras ainda respondem por 25,2% da riqueza industrial. E a produção moveleira por outros 7,7%. Mas as exigências ambientais fizeram o estado começar a viver um boom do setor alimentício. Na última década entraram em operação 14 frigoríficos e 55 laticínios em Rondônia. Atraídas por incentivos fiscais e matéria-prima abundante, grandes indústrias como Bertin, Friboi, Minerva e Marfrig instalaram-se no estado.
Segundo reportagem de Mauro Zanatta, do Valor Econômico, hoje há quatro novos frigoríficos, dois laticínios e um curtume em construção. “O nosso futuro está na indústria de alimentos, e não em outros segmentos industriais”, apostou o secretário estadual de Planejamento, João Carlos Ribeiro.
Com 12 milhões de cabeças de gado, Rondônia produz 366 mil toneladas de carne. Em 2006, o produto rendeu US$ 140 milhões. Maior produtor de leite do Norte e nono do país, o estado registrou o recorde de 673 milhões de litros de leite no ano passado – 68% da produção foram exportadas.
As vendas de carne bovina aumentaram três vezes e meia – ou US$ 100 milhões em dois anos. Em 2005, quando um foco de aftosa em Mato Grosso do Sul fechou mercados ao produto brasileiro, a participação do estado nos embarques externos era de 1,5%. Neste ano, a fatia saltou para 5%, passando do oitavo ao quinto lugar no ranking nacional.
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O artigo reflete a realidade atual de Rondônia, lamentamos que pouco ou quase nada foi repassado ao produtor. Enquanto o custo aumenta aceleradamente, Rondônia mesmo declarada como área livre com vacinação (Aftosa), o setor produtivo (Pecuária) acompanha com desânimo a política de preços praticadas pelos frigoríficos.