Anunciado na terça-feira, o arrendamento pela Marfrig Alimentos de quatro unidades do frigorífico Mercosul no Rio Grande do Sul (Alegrete, Bagé, Capão do Leão e Mato Leitão) preocupa pecuaristas. Apenas uma planta exportadora no Rio Grande do Sul (Frigorífico Silva, em Santa Maria) não ficará sob a batuta da gigante paulista, o que significa menos opções de venda.
Anunciado na terça-feira, o arrendamento pela Marfrig Alimentos de quatro unidades do frigorífico Mercosul no Rio Grande do Sul (Alegrete, Bagé, Capão do Leão e Mato Leitão) preocupa pecuaristas.
Apenas uma planta exportadora no Rio Grande do Sul (Frigorífico Silva, em Santa Maria) não ficará sob a batuta da gigante paulista, o que significa menos opções de venda.
Fornecedor de gado para o Mercosul há mais de 10 anos, César Monteiro, com propriedade rural em Alegrete e Uruguaiana, está apreensivo. Todo o gado ofertado para o Mercosul era absorvido, e a certeza da liquidez não é a mesma com o novo grupo. “A Marfrig deve se abastecer no mercado que for mais vantajoso. Isso pode ser no Uruguai, na Argentina ou até no Norte do país”.
Para Pedro Pífero, vice-presidente do Sindicato Rural de Alegrete, o arrendamento é visto como negativo, “agora, as exportações estão mais fracas. O produtor talvez sinta o prejuízo quando esquentarem novamente. Qualquer monopolização é ruim”, comenta Pífero.
Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados no Estado, Ronei Lauxen, o processo prejudicaria pequenas e médias empresas.
As informações são do Zero Hora, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O monopólio é ruim sempre e esse negócio anunciado do Marfrig será um desastre para o mercado de gado de corte gaúcho.Com certeza o Marfrig se abastecerá da matéria prima mais acessível e conveniente.Deverá entrar carne de toda a parte(Uruguai,Argentina,São Paulo,Goiás, Mato Grosso….) e o Rio Grande do Sul servirá somente de “CORREDOR COMERCIAL”.