As vendas da 37ª Expofeira de Camaquã, RS, já ultrapassaram o faturamento de R$ 385 mil, registrado com a comercialização de animais em pista no ano passado. Os quatro primeiros remates, Fazenda Palmeira, DD Ranch, Cabanha Dos Tapes e Maíz, e Estância Figueira, movimentaram R$ 438 mil.
Ainda faltam dois leilões. A expectativa do presidente do sindicato rural do município, Arilei Mendes, é atingir um faturamento próximo a R$ 550 mil.
Entre os fatores que impulsionaram o resultado está o aumento do número de pregões particulares que integram a programação da mostra. No ano passado, foram três pregões; neste ano, são cinco. A estratégia tem sido usada pelos pecuaristas em todo o Rio Grande do Sul, pois as expofeiras integram o calendário oficial da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, permitindo aos compradores utilizar financiamento bancário.
O remate da Estância da Figueira vendeu 21 touros charolês tatuados e Flor de Lis, com dois anos, a uma média de R$ 2,56 mil. O faturamento atingiu R$ 53,76 mil, informou o leiloeiro Alcir Oliveira de Souza.
Segundo o proprietário da Figueira, André Berta, o volume totalizado em pista é satisfatório, já que os preços ficaram na média dos reprodutores negociados no RS. O preço top pago no Leilão Charolês Figueira foi R$ 2,94 mil para o reprodutor de tatuagem 4161, adquirido por Luiz Alberto Bartz, de Camaquã.
Hoje, estarão em pista animais das raças hereford e braford da Cabanha Santa Tereza. O leilão de amanhã ofertará exemplares a galpão. A programação da Expofeira de Camaquã encerra-se domingo (19).
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint