"Tornar o Rio Grande do Sul uma referência na produção de carne de qualidade, com referência sanitária e conquistar o mercado internacional, são as nossas metas", disse a coordenadora do programa, Ana Suñe.
A Câmara Setorial da Carne Bovina, coordenada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, realizou, nesta segunda feira (15), em Porto Alegre/RS, reunião com a bancada gaúcha na Câmara Federal, a fim de apresentar o Programa de Valorização da Carne Gaúcha – A Melhor Carne do Brasil. A coordenadora do programa, Ana Suñe, fez uma relato do cronograma das atividades até aqui implementadas pelos representantes da cadeia produtiva.
Segundo Ana, o seminário da carne bovina, realizado no mês de julho, em Capão da Canoa, definiu os eixos centrais que vão fundamentar o programa. “Tornar o Rio Grande do Sul uma referência na produção de carne de qualidade, com referência sanitária e conquistar o mercado internacional, são as nossas metas”, disse.
Para o secretário Luiz Fernando Mainardi, o que está colocado para a bovinocultura gaúcha é o investimento na qualidade e certificação do rebanho, que gira em torno de 14 milhões de cabeças. Segundo ele, implementar a rastreabilidade no Estado é dar um salto de qualidade até hoje conquistado apenas pelo Uruguai e Austrália. “O mercado internacional está olhando para nós, precisamos construir as condições necessárias para consquistá-lo. Isto precisa ser um projeto de todos”, disse.
De acordo como o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, todos os elos da cadeia estão trabalhando com um mesmo objetivo. “E o sucesso depende dos atores que estão envolvidos. Este é um projeto de Estado e não só de Governo.”
“Nosso governador nos lançou um projeto ousado de transformarmos de fato nossa carne na melhor do mundo. O Rio Grande tem uma grande oportunidade de avançar, tem qualidade e capacidade para isso, temos o mercado mundial pela frente”, falou Ronei.
O presidente da Farsul, Carlos Speroto, disse estar consciente do que o Rio Grande precisa resgatar. “Temos um Brasil universal, na Expointer teremos mais de 42 raças. Então juntar todo esse patrimônio genético e qualificá-lo com a sanidade e rastreabilidade é o caminho para fazer o Rio Grande crescer”, destacou Speroto.
As informações são do Governo do RS, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.