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RS: Dom Pedrito reabre frigorífico

Ovinocultores e pecuaristas gaúchos contam, a partir do próximo mês, com uma nova opção de escoamento da produção. Será reaberto em 8 de outubro mais um frigorífico no RS, o terceiro em dez meses. Os outros dois foram o Alegretense, de Alegrete, e o Alibem Comercial, de Santa Rosa. A empresa W3 Comércio de Carnes alugou a planta pertencente à Cotrijui, em Dom Pedrito, inativa desde fevereiro de 2000. O contrato é de cinco anos.

O Frigorífico Centro Sul Ltda. abaterá inicialmente oito mil ovinos e dois mil bovinos ao mês, o que representa de 70% a 80% da capacidade do complexo. Segundo informou o diretor da Centro Sul, Antônio Wairich, a iniciativa irá gerar de imediato 100 empregos, pois além dos abates haverá pequenas empresas industrializando lã e couro.

A intenção é atingir 100% da capacidade de abate entre 60 e 90 dias, adianta. A empresa distribui carnes ovina e bovina para Paraná e São Paulo, mercados que devem ser ampliados a partir do arrendamento.

O presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Carlos Sperotto, comemora o fato de que 80% da atividade se concentrarão na carne ovina, lembrando o excelente desempenho da Texel na Expointer. Durante a mostra, a Delegacia Federal de Agricultura do Mapa fechou convênio de 12 meses com a prefeitura de Dom Pedrito para garantir a fiscalização sanitária. Os dois técnicos de inspeção federal e um veterinário acompanharão da chegada de animais ao carregamento da carne, incluindo abate e processamento.

Segundo o delegado do Mapa, Francisco Signor, o registro vale para venda do produto no mercado interno mas, futuramente, poderá ser pedido o credenciamento para a exportação. “Estamos trabalhando forte para viabilizar as exportações gaúchas”. Atualmente, o Mapa atua em 14 frigoríficos com inspeção federal para bovinos no Rio Grande do Sul, contabiliza Signor.

O presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, deputado Jerônimo Gorgen (PP), lembra que a ociosidade das plantas foi um dos 16 pontos do relatório da CPI das Carnes, em dezembro de 2003. Goergen contabiliza que outras três indústrias gaúchas do setor reativarão suas linhas de produção nos próximos meses.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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