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RS: Estado estuda prorrogação da vacinação

Quatro municípios atingidos pelas fortes chuvas na Zona Sul do Estado pediram prorrogação do prazo para vacinação do gado contra a febre aftosa até 28 de fevereiro. A Secretaria da Agricultura estuda qual será o período adicional para a região. A campanha terminou ontem no Rio Grande do Sul. As áreas rurais de Pelotas, Morro Redondo, Turuçu e Arroio do Padre possuem 96 mil animais em 4,4 mil minifúndios. Não há estimativa precisa do percentual de rebanho vacinado antes da calamidade.

Quatro municípios atingidos pelas fortes chuvas na Zona Sul do Estado pediram prorrogação do prazo para vacinação do gado contra a febre aftosa até 28 de fevereiro. A Secretaria da Agricultura estuda qual será o período adicional para a região. A campanha terminou ontem no Rio Grande do Sul. As áreas rurais de Pelotas, Morro Redondo, Turuçu e Arroio do Padre possuem 96 mil animais em 4,4 mil minifúndios. Não há estimativa precisa do percentual de rebanho vacinado antes da calamidade.

Com pontes caídas, estradas vicinais interrompidas e muito barro, não há condições de concluir a imunização. Além disso, a falta de energia elétrica nas propriedades impede a conservação das vacinas, explica o veterinário Mário Schuster, da Inspetoria Veterinária de Pelotas. O chefe de fiscalização e defesa sanitária da Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, diz que o período de alongamento dependerá do ritmo de reconstrução.

Também pode haver prazo adicional em alguns municípios que possuem gado em área urbana. Nestas zonas, consideradas de risco, a vacina é aplicada pelos técnicos do serviço oficial, que não conseguiram vencer o calendário. Na próxima semana, o Estado divulga as prorrogações pontuais e informações sobre produtores que não imunizaram o gado como determina a legislação.

Na maior apreensão desta campanha, os fiscais da secretaria descobriram 1.170 doses jogadas em campo à beira de uma estrada vicinal. Pelo número de partida dos lotes, foi possível chegar à propriedade. As agropecuárias que vendem o produto mantêm o registro de venda por 12 meses.

Além de ser multado, o proprietário da fazenda terá de comprar novamente as vacinas para aplicação supervisionada pelo serviço oficial. Groff acredita que o caso reflete o comportamento da minoria. “Hoje o pessoal está bem mais consciente sobre a importância de vacinar.”

As informações são do Correio do Povo/RS, resumidas e adaptas pela Equipe BeefPoint.

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